quarta-feira, 20 de abril de 2011

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A GRIPE COMEÇA SEGUNDA.

Foto:  Sílvio Rocha

Terá início na próxima segunda-feira, dia 25, em todo o país, a 13ª edição da Campanha Nacional Contra a Gripe. A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vai coordenar as atividades na capital sergipana, disponibilizando doses da vacina em todas as 43 Unidades de Saúde da Família (USFs) da cidade.

Este ano, o público-alvo da campanha foi ampliado pelo Ministério da Saúde, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias. Além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).

A mobilização nacional segue até 13 de maio. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. A meta é atingir 80% de cobertura vacinal em cada um dos grupos populacionais.

Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.

Sem riscos

O Ministério da Saúde assegura que a vacina é segura para todos, não oferecendo risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. E ao contrário do que algumas pessoas pensam, é impossível pegar gripe pela vacina, já que o vírus usado nas doses é inativado.

Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.

Redução de internações e mortes

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

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