O secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, juntamente com gestores da Polícia Civil e Polícia Militar de Sergipe, e da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), detalharam na tarde desta segunda-feira, 11, a investigação que culminou com a localização do agiota foragido Floro Calheiros Barbosa, e a operação que acabou com sua morte, do seu sobrinho Lucas Calheiros e um comparsa identificado como Rafael Borges. Também foi informado o estado de saúde do filho de Floro, Rafael Calheiros, que foi baleado durante a ação policial e, após ser medicado na cidade de Gurupi (TO), foi transferido para o Hospital da Polícia Militar de Sergipe (HPM), em Aracaju, onde se encontra custodiado.
Segundo o relato dos gestores, o confronto ocorreu por volta das 9h do último domingo, dia 10, no momento em que o trio avançou um bloqueio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar da Bahia, no município baiano de Barreiras, próximo à divisa com o estado do Tocantins. A investida começou em Gurupi, ainda em Tocantins, quando equipes da Polícia Federal e da PM local - com informações da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de Sergipe e do Serviço de Inteligência da Superintendência da PF - levantaram detalhes sobre a casa onde Floro estaria hospedado com Lucas e Fábio Calheiros.
Durante a coletiva à imprensa, o secretário João Eloy ressaltou a importância da sintonia do trabalho das forças policiais estaduais com as federais. "Vale ressaltar que os trabalhos surgiram de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Polícia Civil de Sergipe com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e das polícias militares dos estados do Tocantins e da Bahia. O trabalho foi muito bem feito e a idéia era prender os foragidos, que infelizmente não atenderam à ordem de prisão, tentando escapar por duas vezes do cerco da polícia", explicou João Eloy.
Para o secretário adjunto da SSP de Sergipe, João Batista Santos Júnior, o empenho da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) foi de suma importância no que diz respeito ao avanço das investigações com o intúido de localizar o paradeiro de Floro Calheiros. "É bom lembrar que o trabalho diuturno da Dipol, comandado pelo delegado Gilberto Guimarães, foi muito importante para se chegar a localização do foragido Floro Calheiros. Os trabalhos foram intensificados desde o mês de dezembro do ano de 2009", detalhou Batista.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Marcos Custódio, a rapidez no repasse de informações entre os serviços de inteligência foi fundamental para que as equipes de campo localizassem a casa onde o Floro estava abrigado. "A sintonia fez com que indentificássemos, também, a rota de fuga dos procurados", salientou Custódio, que explicou ainda o motivo da transferência imediata do filho de Floro Calheiros, Fábio, do estado do Tocantins para Aracaju. "Por questão de segurança dos policiais e do próprio Fábio, que estava em uma unidade hospitalar acanhada, foi feito a sua transferência com todo aparato hospitalar, onde foi utilizada uma aeronave equipada com UTI aérea com um corpo médico", pontuou.
Boletim Médico
Durante a coletiva, o tenente-coronel médico Lincoln Marcelo Veras divulgou um boletim do Hospital da Polícia Militar (HPM), onde foi informado que Fábio Calheiros encontra-se em estado estável de saúde, que no momento os cuidados estão direcionados para se evitar possíveis infecções que podem acontecer por conta do procedimento cirúrgico de urgência que foi submetido no Hospital Regional de Gurupi após ser atingido com o tiro de fuzil após o primeiro confronto.
Também participaram da coletiva o superintendente da Polícia Federal em Sergipe, José Grivaldo de Andrade, do superintendente da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Nelson Felipe, da superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza, do comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Aelson Resende e do diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), delegado Everton dos Santos.
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