O desfile cívico marcado para acontecer no próximo dia 7 de setembro, pode não ocorrer, já que no inicio da semana, os professores anunciaram que, caso não se resolva o impasse sobre o pagamento do piso salarial do magistério, eles não participariam do desfile.
Agora é a vez da Policia Militar também se posicionar sobre evento cívico, já que segundo os representantes de classe, “a nossa paciência se esgotou”, afirmam eles, por ter o governo até o momento, não ter dado resposta ao projeto elaborado pelas associações unidas, sobre a Lei de Organização Básica.
Na próxima segunda-feira (15), as associações unidas estarão se reunindo na sede da Assomise, para deliberar sobre a posição a ser adota. A decisão foi tomada hoje, após uma reunião entre o presidente e o vice da Amese, sargento Jorge Vieira, sargento Edgard Menezes e o presidente da Assomise, major Adriano Reis.
Os representantes de classe alegam que o governo havia acenado aceitar as reivindicações dos militares, quanto a criação da LOB, e para isso, ficou acertado que as associações elaborariam o projeto, o que foi feito e entregue ao comando geral da PM, antes do prazo previsto. Com o projeto pronto, o comandante encaminhou o documento ao secretario de Segurança Publica, só que ficou engavetado, já que o SSP aguarda as LOBs da Policia Civil e do Corpo de Bombeiros.
“Nós não podemos ficar refém de outras instituições que são independentes. Alem disso, a tropa está impaciente com tudo isso. Outra coisa, o comando dos Bombeiros não participou da elaboração do projeto, então você veja que incoerência dizer que temos que esperar os outros. Nos estamos no limite de nossa paciência”, explica o vice presidente da Amese, Edgard Menezes.
Outro fato que os PMs dizem lamentar, é a forma como segundo eles, o governo e a SSP trata a policia militar. “Os nossos irmãos se sacrificam para dar proteção aos sergipanos, deixando de ficar em casa para descansar em sua hora de folga tentando melhorar o salário no final do mês, já que o governo prometeu uma gratificação àqueles PMs que, em folga, trabalharem nos eventos. Agora você veja se não somos discriminados. Os PMs que trabalharam no São João, ainda não receberam a GRAE”, reclamou Jorge Vieira.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nenhum comentário:
Postar um comentário