quarta-feira, 22 de junho de 2011

CALCINHA PRETA ENCERRA NOITE EM HOMENAGEM AO REI DO BAIÃO NO FORRÓ CAJU.

Eram 2h da manhã quando a banda Calcinha Preta subiu ao palco Luiz Gonzaga. Mesmo sem Silvânia Aquino, uma das vocalistas que em função de um problema de saúde não pôde se apresentar, o grupo conseguiu levantar o público que lotava a praça de eventos Hilton Lopes. Depois de alcançar o sucesso em âmbito nacional, a banda mostrou que ainda está no coração dos sergipanos.

Segundo o vocalista Bell Oliver, depois de 15 anos e mais de 20 CD's lançados, a banda continua com suas marcas registradas, mas apresenta uma série de mudanças. "O nosso ânimo é o mesmo, o nosso amor pelo público também. O que mudou é que agora podemos explorar melhor os recursos que tornam o nosso show tão incrível. O espetáculo de som e luzes, o figurino, a apresentação dos dançarinos e os efeitos especiais, por exemplo, estão cada vez melhoesr", afirma. Além dos quatro vocalistas, o grupo é formado por mais nove músicos, dez dançarinos, além dos vários técnicos responsáveis por transformar a apresentação em um mega espetáculo.

Para abrilhantar ainda mais o show, a banda programou, em comemoração ao aniversário de 15 anos, uma apresentação especial para o fim da noite. Ao som de Luiz Gonzaga, como uma homenagem ao povo nordestino, vocalistas e dançarinos fizeram uma grande quadrilha para reverenciar as nossas tradições. Para o estudante João Victor Sobral, são toques como esse que tornam o grupo tão especial. "Há algum tempo me tornei muito fã de Calcinha Preta. O que gosto é que eles fazem músicas para dançar, mas ainda sim mantêm o romantismo e estão sempre inovando", elogia.

Trajetória

Desde de 2009, quando ela se tornou a primeira banda de forró a integrar a trilha sonora de uma novela da TV Globo no horário nobre, a Calcinha Preta chegou às paradas de sucesso e tem recebido diversos prêmios. Com ‘Você não vale nada, mas eu gosto de você' o grupo foi, por exemplo, reconhecido no Programa do Faustão como a banda do ano, além de receber o Troféu Imprensa, do SBT.

"Todo começo é difícil, mas com muita dedicação nós chegamos a um lugar que todo artista sonha alcançar um dia. O que começou meio que como brincadeira, deu certo e hoje tornou-se um sucesso de proporções internacionais", afirma.

Emoção

Mesmo depois de realizar grandes shows por todo o Brasil e inclusive no exterior, o cantor conta que cantar em casa ainda é uma grande emoção. "O reconhecimento do público é nossa maior felicidade e como estas pessoas aqui são os nossos primeiros fãs é uma satisfação fazer um show especialmente para elas", conclui.

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