A Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), finalizou esta semana as obras do complexo Museu do Mangue, uma área destinada ao lazer e à preservação ambiental. Situado na avenida Desembargador Antônio Góis, próximo à Maré do Apicum, no bairro Coroa do Meio, o complexo conta com uma série de atrativos.
A estrutura tem cinco quiosques, centro produtivo, núcleo de apoio aos pescadores, píer, módulo de apoio à saúde, espaços para a realização de oficinas, palestras, exibição de vídeos e exposições, dois atracadouros, estacionamentos para carros e ônibus de turismo, além de três quadras de esportes.
As obras são resultado de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Aracaju e o Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades. O investimento foi de R$ 1.671.627,27. "Os trabalhos acabam de ser concluídos e, em breve, a Prefeitura entregará essa estrutura à população", afirma o engenheiro fiscal da Emurb, Adroaldo Celso de Oliva.
Responsabilidade
A preocupação com a preservação do meio ambiente e a discussão das temáticas ambientais foram fatores preponderantes durante a elaboração e realização do projeto. De acordo com o presidente da Emurb, engenheiro Osvaldo Nascimento, a obra visa conscientizar a comunidade sobre os cuidados essenciais ao meio ambiente. "A idéia é possibilitar que jovens e adultos conheçam a biodiversidade do mangue através de estudos e pesquisas", destaca.
Marco
O Museu do Mangue é um conjunto arquitetônico edificado próximo a uma área de preservação ambiental. A maré do Apicum, no bairro Coroa do Meio, onde o empreendimento está localizado, agrega um dos ecossistemas mais férteis e diversificados do mundo. Os manguezais exportam matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira.
O presidente da Emurb acrescenta que a obra é um marco na política de preservação do meio ambiente adotada pela Prefeitura de Aracaju. "A obra servirá não apenas como ponto turístico, mas principalmente como um local para pesquisas acadêmicas e científicas, em especial sobre a biodiversidade e os fatores ambientais presentes nesse tipo de ecossistema. Em breve a população vai poder usufruir de mais uma opção de lazer, onde a preservação dos mangues, a contemplação da natureza e o fomento às pesquisas estarão unidos em um só local", conclui Osvaldo.
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