Educadores das redes municipais de Maruim e Malhada dos Bois paralisam as atividades nesta terça-feira, 12.
Nos dois municípios os professores farão atos públicos, distribuirão panfletos e vão apresentar as comunidades locais os motivos da paralisação.
Malhada dos Bois
Além da revisão do piso, os professores exigem também: calendário de pagamento, direito aos 45 dias de férias (15 dias no primeiro semestre e 30 dias no final do ano), como os professores das outras redes.
A falta de material didático também é patente. “Se os professores quiserem incrementar suas aulas têm que comprar o material do próprio bolso, pois faltam cola, lápis de cor, cartolina”, disse Erineto Santos, diretor do departamento de Bases Municipais do SINTESE. Os alunos também sofrem, há muito tempo, com a falta de alimentação escolar.
A péssima estrutura física das escolas também é motivo do protesto dos professores. Quase todas precisam de reformas. Por outro lado a reforma da escola do povoado Cruz da Donzela já começou, mas não foi concluída, expondo os alunos e professores a situação de risco.
Maruim
O município de Maruim é um dos poucos que não implantou a lei do piso, ou seja, os professores não chegaram nem a receber os R$950 como vencimento inicial como previu a lei em 2009.
O prefeito Gilberto Maynard desconsidera decisão judicial que sacramentou o SINTESE como representante dos professores e usa de subterfúgios para não negociar com o sindicato. Os professores que participam da luta sindical são ameaçados e perseguidos. “Nossos direitos são negados e quando os reivindicamos somos perseguidos, mas isso não nos amedronta, seguimos fortes na luta”, disse Izabel Nascimento, professora da rede municipal de Maruim e membro da direção executiva do SINTESE.
As escolas de Maruim também sofrem com a falta de material didático, alimentação escolar escassa e de pouca qualidade e com a péssima estrutura física.
Fonte: Sintese
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