Membros da Defensoria Pública do Estado, servidores e a presidente da Associação dos Defensores Públicos de Sergipe (Adpese), Gláucia Amélia Silveira, estiveram no Mercado Municipal Governador Albano Franco e na Feira Livre - ao lado do Estádio Lourival Batista - para distribuir cartilhas educativas e divulgar a campanha nacional ‘Defensores Públicos pelos Direitos da Criança e do Adolescente’.
De acordo com Gláucia Amélia, o objetivo da campanha é assegurar os direitos e deveres das crianças e adolescentes, abrangendo os pais e responsáveis. “Estamos distribuindo essas cartilhas para alertar os adultos da importância de cuidar das crianças para que possam formar cidadãos melhores. Além disso, estamos promovendo a valorização da inclusão de todos aqueles que têm necessidade de chegar até a justiça. Estamos também realizando visitas em abrigos para verificar a situação das crianças, e nosso objetivo é abranger esse atendimento aos municípios que não têm defensor público. É uma campanha nacional promovida pela Associação Nacional de Defensores Públicos [Anadep], em parceria com associações e defensorias públicas de todo país”, frisou a presidente, ao lembrar que a campanha se estende até o final do ano.
Ainda segundo Gláucia, dados do Ministério da Justiça comprovam que há muito a se investir na Defensoria Pública. “Hoje, de cada R$ 100 que se gastam com a justiça, apenas R$ 13,30 são repassados à Defensoria Pública. Outro dado interessante é que 78% da população são assistidas pela Defensoria Pública, o que é fundamental rever o papel da Defensoria no Estado Democrático de Direito. Na média um defensor atende de 12 a 15 pessoas por dia, então para amenizar fizemos um concurso para provimento de vagas de estágios, já que o defensor trabalha sozinho, enquanto um juiz tem 12 assessores. Por isso, é importante a realização urgente de um concurso público, o qual está sendo pleiteado para esse ano ainda”, disse.
O defensor público geral, Raimundo Veiga, destacou a importância da campanha na promoção da inclusão social para aqueles que necessitam ter acesso à justiça. “Estamos aqui para promover a valorização da inclusão de todos aqueles que têm necessidade de chegar até a justiça, primeiro em busca da cidadania e dignidade humana e que com esses tempos foi esquecido”, afirmou Raimundo Veiga.
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