A Polícia Civil de Sergipe apresentou na tarde desta segunda-feira, 30, os detalhes das investigações que terminaram com a prisão de Lázaro Aquino dos Santos, 18 anos, e na apreensão de dois adolescentes ambos de 16 anos. Os três foram os responsáveis pelo assassinato do professor Celso Milton de Oliveira ocorrido no dia 12 de maio deste ano na própria casa da vítima, que fica na cidade de Lagarto.
De acordo com a delegada Viviane Pessoa, o autor do crime, um menor de idade, entrou na casa do professor com facilidade porque era conhecido da vítima. O adolescente anunciou o assalto e sacou uma arma para matar o professor e subtrair os seus bens com mais facilidade. “Celso reagiu e lutou com o menor, mas recebeu vários golpes de faca e morreu no local”, explicou Viviane. Após o homicídio, o outro menor e Lázaro Aquino entraram na casa para retirar os bens da vítima.
Alguns celulares e a frente de um aparelho de som automotivo foram recuperados com os autores do crime, mas um computador portátil e um home theater ainda não foram encontrados. Todos confessaram o crime e negaram que o latrocínio tivesse qualquer relação com a homofobia. “Todas as hipóteses para a investigação foram levantadas, inclusive de que o crime teria natureza sexual, mas o que ficou constatado é que os acusados só mataram o professor para facilitar o roubo, caracterizando dessa maneira um latrocínio, que é matar para roubar”, explicou a delegada.
As prisões foram executadas por policiais da Delegacia Regional de Lagarto, da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) nos dias 26, 27 e 28 de maio nas ruas de Lagarto. A delegada informou que os três acusados são viciados em drogas. Na residência deles foram encontrados alguns produtos, sendo quatro celulares, duas cápsulas de revólveres descarregadas, uma bermuda, uma bolsa, além de uma pequena quantidade de maconha.
“Estas cápsulas mostram que em algum momento eles utilizaram arma de fogo para cometer algum tipo de delito. Isso só reforça o tipo de conduta que eles têm”, avalia.
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