quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"O REENQUADRAMENTO DOS POLICIAIS CIVIS É UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA", DIZ ANTÔNIO MORAES.

Policiais civis não enquadrados realizaram uma blitz, na manhã desta quinta-feira (22), em uma das principais avenidas da capital sergipana, com o apoio do SINPOL/SE – Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, reivindicando o reenquadramento dos cerca de 42 PCs à Polícia Civil do Estado de Sergipe.

Durante a blitz, os PCs distribuíram panfletos que explicam o que o objetivo do movimento e a necessidade do reenquadramento desses policiais: “O reenquadramento significa adequar os servidores públicos que exerceram há décadas, e ainda exercem, funções policiais civis ao quadro da Polícia Civil”, informa o panfleto distribuído pelos PCs à população, relatando ainda que estes servidores se sentem injustiçados, já que 90% dos servidores públicos com a mesma situação já foram devidamente enquadrados, de acordo com a Lei Estadual nº 4.133/199, art.72.

“Estamos fazendo uma panfletagem pacífica, pedindo o apoio da sociedade sergipana, para sensibilizar o governador, para que reenquadre os cerca de 42 homens e mulheres, que são policiais civis há mais de 30 anos, que portam armas, algemas, prendem pessoas, ou seja, têm todo o labor policial, mas não têm a remuneração de um policial civil”, disse Antonio Moraes, presidente do SINPOL/SE.

Jô Pache, uma das servidoras não reenquadradas e que atua como policial civil há 25 anos, informou que desde a sua entrada na PC, nunca recebeu uma promoção, assim como os seus colegas. “Hoje, o policial civil enquadrado recebe um salário de R$ 3.900,00, o base de 1ª classe. Os demais, não enquadrados, recebem R$ 545,00. Há 15 dias que estamos chamando à atenção do governador. Nós somos policiais civis experientes, com décadas de serviços prestados e não temos o reconhecimento. Queremos justiça”, pede a policial.

Moraes reafirmou que o reenquadramento destes servidores é uma decisão que depende e está nas mãos do governador Marcelo Deda. “Acreditamos que o governador que trouxe justiça remuneratória à segurança pública, não se furtará a realizar mais essa justiça social ao seio da segurança pública, mais especificamente, ao seio da Polícia Civil. São policiais que dedicaram toda a sua vida ao trabalho policial. Depende única e exclusivamente do governador, da vontade política de enquadrar esses servidores, que já são policiais de fato, à Polícia Civil. O reenquadramento desses policiais é uma questão de justiça”, concluiu o sindicalista.

Fonte: SINPOL/SE

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