segunda-feira, 22 de julho de 2013

ANA LÚCIA PRESTIGIA POSSE DA NOVA DIREÇÃO DO SINTESE.

O clima foi de celebração e muita expectativa durante a posse da diretoria do maior sindicato do estado de Sergipe, o SINTESE. A diplomação dos novos diretores da Subsede Sertão, realizada na manhã do último sábado no município de Nossa Senhora da Glória, encerrou o ciclo de posses de seis Subsedes da entidade sindical espalhadas por todas as regiões de Sergipe.

Durante o evento, educadores e educadoras de todo o estado, se reuniram para prestigiar o grupo que passará a coordenar as atividades do SINTESE na região. Também estiveram presentes lideranças sindicais de outras áreas, a exemplo do Sindiserv/Glória, vereadores e secretários municipais da região, além do prefeito de Nossa Senhora da Glória, Chico do Correio, e da deputada estadual Ana Lúcia (PT).

Para Ana Lúcia, o SINTESE é um sindicato estratégico para o desenvolvimento de Sergipe, não apenas por ser a maior entidade sindical do estado, mas por atuar num campo que é central para o desenvolvimento social. “Temos clareza de que qualquer nação não depende somente da educação para o seu desenvolvimento, mas ela não se desenvolve se não priorizar a educação do seu povo”, apontou a deputada.

Avanços

O recém-empossado diretor da Subsede Sertão do SINTESE, Francisco Filho de Oliveira, avaliou que, mesmo diante das dificuldades de dos momentos de tensão para a categoria, o cenário tem avançado na região do Sertão. “Embora tenha sido mantido o discurso de dificuldades e falta de recursos, neste ano de 2013 tivermos a valorização profissional no que diz respeito ao piso salarial atendida em 11 dos 13 municípios da Subsede sertão, o que representa 85% deles”, analisou.

A avaliação do diretor de comunicação do SINTESE e membro da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Joel Almeida, é de que a conjuntura atual é bastante favorável aos trabalhadores da educação em todo o país devido à ampla discussão em torno de dois Projetos de Lei que podem representar uma mudança substancial na educação brasileira: os PL 5500/2013, que destina 10% do PIB para a educação pública, e o PLC 103/2012, que reserva 75% dos royalties do petróleo para a mesma finalidade.

“Embora já tenhamos acumulado diversas vitórias, o salário dos professores precisa melhorar, nossas escolas precisam ser mais bonitas e mais alegres para que nós, educadores, possamos ficar mais motivados para o trabalho. Para isso, precisamos de mais recursos, sejam eles oriundos do petróleo, sejam resultantes da riqueza da nação e do que ela produz”, defendeu Joel Almeida.

Muito além do piso salarial

Na ocasião, a presidenta do SINTESE, Ângela Melo, reafirmou o compromisso da entidade sindical não apenas com a categoria, mas com a defesa da educação pública de qualidade. “O Sintese é um sindicato de luta e que preza pela transformação da sociedade. A nossa luta não é só pela defesa do piso salarial, mas pelas condições físicas e estruturais das nossas escolas. A nossa luta é pelas condições materiais de trabalho”, defendeu a presidenta.

Defensora história da educação pública, a deputada Ana Lúcia aproveitou a ocasião para renovar seu compromisso com a pauta e para reafirmar seu desejo de transformação da realidade. “Esperamos que com nossas lutas, os nossos sonhos possam ser realizados. E o maior sonho é de ter uma escola pública, gratuita e de qualidade social”, afirmou a deputada ao ressaltar a importância de se transformar a escola num espaço de socialização de bens culturais.

A parlamentar petista chamou ainda a atenção dos educadores presentes para o papel que eles cumprem no processo de transformação da sociedade por meio da educação. “É nesta escola que estão os filhos e as filhas dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade e a oportunidade que eles têm de elevar o seu nível cultural é no chão da escola. É para esta categoria que nos temos que nos dedicar e transformar radicalmente a realidade das escolas”.

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