A deputada estadual Maria Mendonça disse nesta quarta-feira que lamentava o fato do projeto de reajuste do magistério ter chegado à Casa (foi analisado nas comissões) sem as tabelas. De acordo com a parlamentar, coube a ela a função de ser relatora do projeto encaminhado pelo governo. “Constatei que não constavam as tabelas. Fiz uma solicitação para o envio das tabelas. Não pode chegar um projeto de revisão salarial sem as tabelas”, comentou a deputada, frisando que a carreira do magistério foi destruída pelo Estado. .
“Tive uma reunião com o secretário Jeferson, na Seplag, e com o procurador- geral, doutor Marcio. Discutimos amplamente essa questão. Ele disse que havia um acordo e que não podia enviar a tabela”, explicou. Maria Mendonça disse que solicitou ao secretário que essa reposta pudesse chegar de forma célere à Assembleia, para que fosse garantido o pagamento da categoria, pagando em setembro. “Ontem no final da tarde chegou uma resposta por e-mail, prestando os devidos esclarecimentos”, disse.
A deputada disse que o projeto enviado reflete o entendimento firmado entre o governo e o Sintese e lembrou que o projeto encerrou a greve da categoria. Maria destacou o fato do governo ter concedido 7,97% de reajuste a partir de setembro de 2013. Mas observo que o governo desestruturou a carreira e o Sintese tem mostrado isso com veemência. “Infelizmente, com o desmonte da carreira ele não pode mandar a tabela. Os valores que igualam as carreiras são irrisórios e por isso não enviou as três tabelas, mandou apenas a de nível superior. Espero que o governo revogue esse projeto. Em 2012 o professor ficou com zero de aumento. Ficou prometido que esse passivo será negociado”.
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