Após inúmeros impasses com relação às obras de contenção da maré no bairro 13 de Julho, a Justiça decidiu que a intervenção deve continuar. As obras foram reiniciadas na tarde desta segunda-feira, 30. Fruto de um esforço da Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Procuradoria Geral do Município, a vitória judicial, na verdade, é uma benfeitoria ao povo aracajuano e, sobretudo, à segurança dele.
Desde o início deste ano que a PMA vem tentando alertar, através de estudos e análises, sobre os riscos que a não realização das obras pode ocasionar para os aracajuanos. Entre idas e vindas, nesta segunda-feira a prefeitura foi notificada oficialmente que os esforços surtiram efeito e que a intervenção deve continuar.
A decisão, proferida pelo presidente do Tribunal Regional Federal, deixa claro que há urgência na realização das obras, principalmente, para zelar pela segurança dos moradores da capital. "Conseguimos demonstrar a necessidade da viabilidade técnica e ambiental da obra. Foi compreendida a inexistência de risco ambiental (constatada pelos estudos realizados pela Prefeitura) e também a necessidade de cuidarmos da segurança dos moradores, além de que, caso essa obra fosse interrompida, haveria uma séria lesão à ordem econômica municipal, já que verba já foi investida no local e as obras já estão em andamento", explica Pinna.
Com a decisão anunciada, os trabalhos na 13 de Julho podem continuar de forma plena e com o empenho desejado para que seja finalizado no prazo devido. "Já fomos intimados da decisão e agora temos a perspectiva de que a obra poderá ser finalizada sem maiores transtorno", considera o procurador-geral do município.
Assim que se percebeu a necessidade de uma intervenção na localidade, a PMA vem atuando de forma célere e contínua para que os avanços da maré não venham a prejudicar a rotina dos cidadãos. Estudos e análises já foram feitos e divulgados com o intuito de esclarecer sobre as reais condições da localidade.
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