quinta-feira, 23 de julho de 2009

PRESIDENTE DO PPS QUER QUE NILSON LIMA COMANDE O PALANQUE DE SERRA EM SERGIPE.

O presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), senador suplente Roberto Freire (PE) disse, nesta quinta-feira (23), em entrevista à imprensa, em Aracaju, que vai trabalhar para que os partidos que apóiam a candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tenham um único palanque.

E acrescentou: “e que esse palanque seja comandado por Nilson Lima”, que se filia ao PPS nesta noite e será o candidato a governador do Estado pela legenda. Perguntado se de última hora o financista Nilson Lima poderia abrir para outro candidato mais forte, Roberto Freire respondeu rápido: “de forma alguma, porque se o partido acha que ele tem condições de disputar o Governo de Sergipe, Nilson vai ficar”.

Freire deu um exemplo de como age o partido nessas situações: “em 2002 o nosso companheiro Wellington Mangueira levou ao partido uma proposta de que em Sergipe o PPS iria apoiar o então PFL (hoje DEM)”. Lembrou que foi uma “reunião histórica, porque em todo Brasil só em Sergipe o partido apoiou o PFL”.

Partidos – Roberto Freire lamentou que na atual conjuntura política, “lamentavelmente os partidos estão interligados ao Governo em todos os Estados”, e confidenciou que todos estão sentindo dificuldades em formar uma composição mais robusta para a formação de um bloco que apóie José Serra para presidente.

Roberto aproveitou para fazer algumas críticas ao Governo Federal, lembrando, como exemplo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o aumento do programa Bolsa Família e foi aplaudido: “mas todo mundo já esqueceu que o presidente Lula cortou o primeiro emprego”.
Freire é favorável ao Bolsa Família, mas acha que a população de menor poder aquisitivo não pode ser refém desse programa. Disse que a Agenda Família, lançado pelo DEM, tem uma proposta bem mais ampla que o Bolsa Família e uma delas é tirar os seus beneficiados da dependência.

Disse também que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não saiu do lugar em todo o país, por falta de um projeto concreto e definido: “tudo que foi feito até agora tem apenas o lançamento da pedra fundamental”.

Fonte: Fax Aju

Nenhum comentário:

Postar um comentário