segunda-feira, 27 de julho de 2009

TRIBUNAL DE JUSTIÇA GARANTE EXPEDIENTE NORMAL E AMEAÇA CORTAR O PONTO DOS SERVIDORES.

Considerando a paralisação do Sindiserj ilegal, o TJ garante expediente normal a partir desta terça, 28, mas sindicalistas prometem cruzar os braços

Servidores do TJ/SE mantêm paralisação/Fotos: Arquivo Infonet

O Tribunal de Justiça de Sergipe comunicou na tarde desta segunda-feira, 27, que o expediente será normal nesta terça, 28 e quarta-feira, 29 e que a população deve comparecer às audiências designadas. Como a paralisação dos servidores marcada para esses dias foi considerada ilegal, o TJSE informou que aos faltosos serão aplicados corte do ponto e desconto nos vencimentos, além de outras penalidades previstas em lei. Apesar das sanções, a categoria garante cruzar os braços.

O Presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, Desembargador Roberto Porto, expediu orientação aos Juízes com a finalidade de garantir os serviços a população. “A partir desta terça-feira, as faltas funcionais somente poderão ser abonadas pelo magistrado ao qual estiver vinculado o servidor e as faltas injustificadas serão objeto de corte no ponto, desconto de vencimentos”, destaca.


Ele citou ainda demais sanções previstas em lei a exemplo de repercussão na contagem de tempo para efeito de concessão de licença-prêmio e apuração de responsabilidade por eventual dano processual.

Paralisação mantida

Mesmo com o anúncio da ilegalidade da greve e com a ameaça de corte de ponto e outras sanções pelo Tribunal de Justiça, os representantes do Sindicato dos Servidores (Sindiserj), garantem que o movimento está mantido. A categoria reivindica reajuste imediato de 26% no salário base, progressão gradual até janeiro de 2011, entre outros pontos que possam equiparar os salários aos do Judiciário Federal.

“A paralisação está mantida, inclusive com a adesão de todos os servidores. Estamos elaborando recursos com relação a decisão da ilegalidade e não vamos discutir a decisão, mas vamos recorrer, até porque não recebemos nenhuma intimação quanto à ilegalidade do movimento”, explica o advogado do Sindiserj, Marcos Mcgregor.
Fonte: Infonet

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