quarta-feira, 26 de maio de 2010

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM SERGIPE DENUNCIA PRECUARISTAS QUE DESCUMPRIRAM NORMAS DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA.

Dois pecuaristas sergipanos estão sendo processados criminalmente pelo Ministério Público Federal (MPF) por descumprirem uma norma do Ministério da Agricultura. De acordo com a determinação, os criadores não podem utilizar subprodutos de origem animal na alimentação do gado, a fim de evitar o aparecimento e a disseminação da doença conhecida como mal da vaca louca.

A Superintendência Federal de Agricultura em Sergipe identificou e informou ao MPF que duas fazendas, uma em Maruim e outra em Divina Pastora, utilizavam cama de aviário na alimentação de seus rebanhos. Esse material é utilizado como forro de piso em criação de aves e é normalmente composto por palha de arroz, feno de capim, sabugo de milho e serragem. Alguns criadores de gado utilizam esse material como alimentação para o rebanho por ser mais barato que as rações comuns. Acontece que esse material, após utilizado nos aviários, é contaminado com fezes e urina dos animais.

O procurador Eduardo Pelella, que assina as ações, propôs que os pecuaristas recebam penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, por se tratar de crime com menor potencial lesivo.

Doença – A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como mal da vaca louca, é uma enfermidade que atinge o sistema nervoso central principalmente dos bovinos. A transmissão para humanos é possível através da ingestão de alimentos preparados com animais infectados. A doença geralmente leva a óbito humanos e animais infectados.

Fonte: MPF/SE

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