Os educadores da rede estadual desocuparam na manhã desta segunda (28) o prédio da SEPLAG. A saída se deu depois de mandado judicial de reintegração de posse.
O sindicato foi notificado no domingo (27), mas os professores deliberaram a saída na manhã da segunda-feira. “Somos educadores, sabemos cumprir a lei e temos consciência do nosso papel como educadores. Nossa luta é justa, mas também sabemos que a desobediência civil é um processo educativo”, disse a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
No discurso de desocupação a presidenta agradeceu a boa acolhida que os professores tiveram por parte dos funcionários da SEPLAG. “Nós quando estivemos aqui exercendo o nosso direito democrático de protestar fomos muito bem recebidos pelos servidores que trabalham na SEPLAG, pois é assim que o público deve ser tratado”.
Antes de saírem do prédio os educadores solicitaram que fosse assinado um documento onde a secretaria declarava que o patrimônio estava intacto e que nenhum documento foi retirado. “Na ação judicial o governo solicita que saíssemos do prédio porque a ocupação criava uma insegurança para o prédio e para as informações que circulam. Em nenhum momento estivemos em busca de documentos, a secretaria durante nossa ocupação foi humanizada, pois aconteceram debates, atividades culturais e o direito democrático de lutar por nossos direitos”, disse o diretor de Comunicação do SINTESE, Joel Almeida. O secretário José Oliveira Júnior assinou o documento.
Antes de saírem do prédio os educadores leram um cordel (clique AQUI) e após sete dias entre eles quatro com professores em jejum, ao som de “Para não dizer que não falei das flores” os educadores foram em caminhada para a sede do SINTESE.
Fonte: Sintese (Caroline Santos)
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