domingo, 16 de maio de 2010

FAXAJU: "NA DÚVIDA EU VOU MATAR E PONTO FINAL".

Este é o lema dos marginais que estão agindo em todo estado de Sergipe. Só esta semana, a imprensa já noticiou cerca de cinco assassinatos onde posteriormente, não se sabe como, já que alguns marginais não são presos, a informação é que “morreu por engano”.

Matar por matar. É o prazer de matar, de ceifar a vida. E a coisa ta tão banalizada em Sergipe, que agora o que virou “hobby” é matar policial. Isso significa que, se o bandido não respeita a policia que teoricamente é o símbolo da segurança, o que acontece é isso que todos estão vivendo: “clima de insegurança, nas casas, nos colégios e ultimamente dentro do quartel da policia”.

A valorização do policial, dado pelo governo, deixa uma dúvida na mente da população. “Se o policial ganha bem, se não há problemas com os salários, então onde está o erro, o problema?”. Ninguém está entendendo mais nada. Morre por engano, morre por encomenda, morre por drogas, morre porque na verdade o BANDIDO está livre pra agir.

Esta é a terceira vez que falo sobre a situação da policia, e a cada dia que passa, acho que há infiltrado no governo do estado, “alguns espectadores de uma tourada”, que tem como principal toureiro o governador Marcelo Déda. Parece que nessa tourada, a torcida maior é para o touro. Ou alguém pode me explicar como é possível uma policia ser umas das mais bem remuneradas do país e o estado se encontrar em “perigo”.

A situação é muito mais preocupante do que se pode imaginar, dado ao número de homicídios no estado. São mais de 700 corpos que deram entradas no IML em menos de 4 meses e desses, a maioria por assassinato.

Se isso não é preocupante, então não sei o que é preocupante para as autoridades. As vezes, me perguntam, (e eu fico sem saber o que responder), até quando os marginais vão continuar mandando em Sergipe. Não se pode pensar que isso é coisa banal. A policia tem feito um combate ao tráfico de drogas que chega a dar inveja ao FBI. Todos os dias, é feito a apreensão de traficantes.

Porem o que a população gostaria de ler nas paginas dos jornais, era a prisão de “assassinos, pistoleiros e estupradores”. Porem isso vem acontecendo de modo lento, de modo que deixa o bandido livre e com coragem para cometer as maiores das atrocidades. O judiciário tem feito sua parte, julgando e condenando quem de direito, mas para que a justiça condene, é preciso ter o “réu”. E é isso que esta faltando.

Se a policia é bem remunerada, mas se nas delegacias do interior, aos finais de semana, fica apenas um ou dois policiais, como esses podem dar segurança à população. Ai vem uma pergunta que é feita diariamente pela população : Se nós vemos isso, se nós sabemos que dois policiais não são suficientes para fazer segurança de nada, então alguém da alta cúpula, tem interesse em que os crimes e desmandos continuem, para denegrir a imagem da policia e do governo.

Ai, ao expor tudo isso, ao questionar se na tourada, estão “torcendo para o touro” e se a policia está omissa, alguém, Comando e Governo precisa dizer em público que a segurança é ou não prioridade. Ninguém precisa explicar nada a mim, mas a população.
Vou deixar três perguntas ao comando e ao governo:

Porque o comando, ao saber que no interior o número de policiais não é suficiente para manter a segurança, não aumenta o número de policiais?

Porque o governo, ao saber que há falta de policiais, não realiza concurso público para aumentar o efetivo?

E porque em algumas mortes (assassinatos) as investigações foram deixadas de lado como se quem morreu, não tivesse importância nenhuma, a exemplo de “Ligeirinho, Marquinhos de Xiuiu e Genivaldo de Jesus?

Vou publicar esse artigo, durante uma semana nesse site alem de enviá-lo aos jornais do sul (Campo Grande – MS, Dourados – MS, Presidente Prudente – SP, Brasília e São Paulo, capital.

Não acredito que nenhum jurista irá ler e questionar junto aos órgãos competentes o que vem ocorrendo nesse estado. Repito, não respondam a mim. Respondam à população sergipana.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

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