quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MINISTRA DISCUTE CRIAÇÃO DE JUIZADO ESPECIALIZADO NO ATENDIMENTO À MULHER.

A secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Maria Teles dos Santos, participou na tarde desta terça-feira, 8, de audiência com a Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, e com o presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ), desembargador José Alves Neto. A audiência ocorreu no gabinete da presidência do TJ, localizado no Palácio da Justiça Tobias Barreto de Menezes, na Praça Fausto Cardoso.

Na audiência foi discutido o estado de atendimento das vítimas de violência em Sergipe. A intenção foi dialogar junto com o Poder Judiciário sobre a criação de um Juizado Especializado de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. “Viemos aqui para discutir a importância fundamental, para a proteção das mulheres sergipanas, do Juizado Especializado de proteção às vitimas de violência. O estado de Sergipe ainda não tem um juizado instalado que possa cuidar não só dos processos criminais, mas que também possa, de acordo com a Lei Maria da Penha, designar medidas protetivas e tratar dos interesses dos filhos dos casais que têm essa realidade de violência interna doméstica”, declarou a ministra, que veio a Aracaju para participar da 3ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres.

Para Maria Teles dos Santos, a criação do Juizado será um grande passo para o enfrentamento da violência doméstica. “Esse é um ponto que falta no elo da rede de enfretamento da violência contra a mulher. Hoje, demos um grande passo para a construção do juizado e vamos continuar dialogando sobre isso”, afirmou a secretária.

Já com relação à conferência, a ministra afirmou que a prioridade é discutir sobre o Plano Nacional de Política para as Mulheres para o próximo período, com foco na autonomia econômica e financeira da mulher. "Queremos dar ênfase ao trabalho de autonomia econômica e financeira das mulheres, através da inserção das mulheres no mundo do trabalho. Mais oportunidades, mais capacitação para as atividades econômicas, maior presença das mulheres na direção das empresas, igual salário para igual tarefa. E vamos discutir, obviamente, também o enfrentamento à violência e a participação das mulheres na política", destacou Iriny.

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