segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SUZANA APRESENTA PROJETO DE LEI PARA O PROGRAMA DOADORES DO AMANHÃ.

A deputada Susana Azevedo, PSC, deu entrada, na Assembleia Legislativa, em um projeto de lei com o objetivo de instituir o programa “Doadores do Amanhã” que tem como finalidade conscientizar os professores da rede pública e privada sobre a doação voluntária de sangue, órgãos e tecidos. De acordo com a parlamentar, a carência de doadores hoje é o maior obstáculo para os transplantes. O Brasil tem uma lista de espera em torno de 70 mil pacientes que precisam de algum tipo de transplante, mas apenas 15 mil operações desse tipo são feitas anualmente.

A parlamentar observa, ainda, que a cada dois segundos um paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil, e cerca de um a cada cinco pacientes internados no hospital necessitarão de transfusão de sangue durante o período em que permanecerem internadas. “E a cada doação de sangue, três é o numero de vidas que serão salvas, e não existe ainda nenhum substituto para o sangue humano”, reforça Susana.

“Nossa iniciativa procura buscar uma conscientização que é transmitida de pais para filhos. Em muitos casos, as pessoas não doam porque desconhecem informações básicas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sangue doado beneficia mulheres com complicações durante a gravidez e durante o parto; crianças com anemia severa em resultado de má nutrição e de malária; pessoas com graves traumas provocados por acidentes; e pacientes com câncer e que passam por algum tipo de cirurgia”, explicou.

Ao instituir o programa nas escolas da rede pública e privada, a deputada Susana Azevedo espera que todo o poder público capacitem os servidores para ministrar palestras sobre o tema, bem como convidar especialistas para palestras. “O governo, também, pode firmar parcerias ou convênios com entidades públicas e privadas”, diz Susana na justificativa do projeto de lei.

A parlamentar admite que tem um longo caminho a trilhar, diante de problema tão sério que é a doação voluntária de órgãos. Mas lembra que é extremamente necessário que Sergipe tenha uma lei específica para conscientização, como ocorre em outros Estados como Amazonas, Rio de Janeiro e Paraná, só para citar alguns exemplos. Segundo Susana, “o estabelecimento dessa norma legal é de suma importância. Por isso, espero poder merecer dos meus pares a análise, eventuais sugestões de alteração e aprovação deste projeto de lei”.

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