A ação de improbidade Administrava movida pelos procuradores do estado, contra o secretario de Justiça Benedito Figueiredo, não agradou ao governador. Marcelo Déda diz que parte dos procuradores do estado “querem assassinar a reputação de homens de bem. O que há é um movimento de reivindicação, que se transformou numa tentativa de desmoralizar homens de bens como Benedito Figueiredo, como professor Lima, como Silvio Santos, como Antonio Carlos”, acusou o governador.”.
Nesta terça-feira (31), o governador Marcelo Déda disse em entrevista concedida à radialista Magna Santana, no programa Liberdade sem Censura, que parte dos procuradores do estado estão usando as atividades funcionais como ferramentas a serviço da desqualificação de homens públicos e do assassinato de reputações de homens de bem. Ainda segundo Marcelo Déda, essas ações não estão sendo fundadas em razão de ordem jurídica e sim como uma forma de pressionar o governo por mellhores salários.
Para Marcelo Déda, “parte dos procuradores estão usando a função numa tentativa de pressionar o governo em função de uma agenda de reivindicação salarial de uma categoria bem remunerada. É claro que merece atenção as reivindicações da categoria. É inaceitável usar esse tipo de ferramenta para pressionar o governo. Quer dizer se o governo der o aumento pára as ações? ”, desabafou Déda.
Segundo o governador, as ações estão acontecendo a pouco mais de dois mês. “E as coisas que estão erradas só foram vistas de dois meses para cá, porque antes não havia nenhum ação proposta da procuradoria a esse respeito”, disse Déda afirmando que “o que há é um movimento de reivindicação, que se transformou numa tentativa de desmoralizar homens de bens como Benedito Figueiredo, como professor Lima, como Silvio Santos, como Antonio Carlos”, acusou o governador.
Por varias vezes durante a entrevista, o governador insistiu em afirmar que “é uma tentativa de destruir reputações em beneficio de uma agenda salarial”. Déda disse estar preocupado com a imagem da PGE de Sergipe. “Acompanho com muita preocupação porque isso só prejudica a imagem da PGE de Sergipe”. Disse.
Ao ser questionado pela radialista Magna Santana, qual a forma que o governo vai usar para controlar essa situação, Marcelo Déda aproveitou para mandar um recado direto. “O governo vai agir na forma da lei e na forma que lhe competir para proteger a administração de uma tentativa de descabida. Uma coisa é uma categoria realizar greve. Uma coisa é a categoria se mobilizar. Faz parte da luta. Hoje esta os servidores públicos do Brasil em greve”, disse o governador lembrando que “o STJ deliberou na Bahia que se tem que descontar ponto. A Advocacia Geral da União falou que é crime de responsabilidade pagar dividas não trabalhada. As coisas estão juridicamente se estabelecendo no Brasil. As pessoas tem o direito de reivindicar e quando a divergências, que se resolva na justiça. Agora se valer de uma profissão para atacar da dignidade alheia e a honra de pessoas de bem não é uma situação correta”, afirmou Déda.
Sobre o reajuste salarial para os procuradores, Déda disse que não há possibilidade pois segundo ele “você acha que eu devo dar aumento para quem 20 mil reais se eu não tenho condições de reajustar de quem recebe seiscentas reais. Eu vou dar aumento para quem ganha vinte mil reais e esquecer quem ganha, seiscentos, setecentos reais?”, questionou.
Déda disse ao final da entrevista que “não sou contra as pessoas reivindicarem. Mas é preciso ter senso de justiça”.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Sou agente penitenciário em Sergipe e afirmo que há agentes com formação em direito, pedagogia, psicologia, ciências sociais ou serviço social DE SOBRA para assumirem como diretores e vice-diretores de presídios. Se o Secretário afirma desconhecer tal fato é porque não conhece os servidores existentes na Secretaria, sendo portanto incompetente como gestor da pasta (ou então -o que é mais provável- conhece e sentia-se 'impedido' de exonerar os diretores e vices irregulares para não desagradar os 'padrinhos políticos' que recomendaram tais).
ResponderExcluirE olha que essa questão é fichinha, pois o Secretário tem feito coisa pior. Ocorre que se tem aproveitado da FRAGILIDADE FINANCEIRA e do DESCONHECIMENTO DAS LEIS de alguns agentes penitenciário seduzindo-os com pagamento de DIÁRIAS para ocuparem guaritas de presídios. Tal fato ocorre no mínimo nos presídios de Tobias Barreto, Glória e Cadeião de Socorro (nos quais possuo colegas trabalhando).