Atendendo à solicitação do público que prestigiou o Arraiá do Povo, montado pelo Governo do Estado na orla de Atalaia, o clima junino continuará tomando conta da capital de quinta a domingo até o dia 12 de julho. Para isso, a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) e a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) irão manter a estrutura, garantindo condições para o funcionamento dos 12 bares e restaurantes, além dos estandes relacionados ao artesanato e de informações turísticas. A nova programação do evento será divulgada até esta quarta-feira, dia 1º.
Na opinião da turista carioca Sônia Pimentel, psicóloga e professora universitária, o Arraiá do povo surpreendeu não só em termos de estrutura, como também na preservação das raízes culturais do Estado. “Eu acho que hoje não deveria ser o último dia, essa estrutura deveria permanecer um pouco mais em julho e, se possível, ao longo do ano. Isto aqui é um atrativo para o turista”.
Para viabilizar a continuidade da festa, o poder público conta com a parceria feita com empresários donos dos bares e hotéis, que irão colaborar com investimentos na estrutura e na programação musical. “Essa ação é fruto do sucesso do Arraiá. Foi uma solicitação dos bares e restaurantes que tiveram ótimas vendas; dos sergipanos e dos turistas que gostaram muito do espaço. Os bares e restaurantes entrarão com parte do custo relacionado a programação musical. A outra parte do investimento está sendo dialogada com os meios de hospedagens”, explicou o diretor de Operações da Emsetur, Diego da Costa.
De 11 a 29 de junho, prazo inicialmente previsto para o funcionamento do Arraiá, a estrutura e programação criativa e original encantaram o público. A cidade cenográfica contou com novos estandes e estava ainda mais bonita e colorida que a estrutura montada no ano anterior. Em se tratando de programação, o evento trouxe atrações variadas como bandas de pífano, trios pé-de-serra, grupos folclóricos diversos, quadrilhas e artistas regionais que atraíram um público maior que o esperado para o local.
Pela primeira vez desde o seu surgimento, o evento trouxe somente artistas sergipanos em sua programação. De acordo com a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, tal inovação foi uma forma de valorizar os artistas e mostrar ao sergipano e ao turista os atrativos culturais do Estado. “O evento foi pensado para o turista e para a família sergipana. Portanto, tem um caráter diferenciado, apresentando manifestações culturais legítimas do nosso estado”, declarou a secretária.
A novidade na programação do evento chamou a atenção do público de uma maneira positiva, “Esse ano está bem melhor, está mais tranquilo, e deveria continuar assim, afinal, existem outras festas pelo Estado que divulgam os artistas nacionais” afirma o estudante Thiago da Silva, que visitou o Arraiá pela terceira vez só neste ano, acompanhado da namorada Emanuelle Suzart. “Eu gostei mais do Arraiá este ano, pois focou na cultura regional. Essa é uma forma de valorizar mais a nossa cultura”, complementou Emanuelle.
Comércio
A estrutura dos bares e restaurantes é sempre um atrativo a parte para os que visitam a cidade cenográfica do Arraiá do Povo e querem se deliciar com as mais variadas opções oferecidas ao longo do evento. A culinária regional se fez presente em alguns bares através de refeições típicas da gastronomia sergipana, como o cuscuz, a macaxeira ao forno, o beiju de tapioca, o licor de jenipapo, entre outras guloseimas que compõe o famoso Café Nordestino. Porém, para quem prefere outras opções, o Arraiá do povo contou com tendas de culinária japonesa, árabe, italiana e até mesmo uma tenda do açaí na tigela.
Além dos doze bares e restaurantes dispostos no evento, os vendedores ambulantes também tiveram seu espaço e avaliam de maneira positiva sua participação ao longo dos dias. “Estou aqui todo ano e posso dizer que este ano foi o melhor de todos, isso porque as vendas foram boas e não teve tanta burocracia para permitir que os ambulantes vendessem seus produtos no Arraiá. Espero estar aqui de novo no ano que vem”, declarou o pipoqueiro Isaías de Jesus Cruz.
Atrações
No dia de São Pedro e último dia de programação do Arraiá do Povo, um grupo de aproximadamente 15 pessoas vestidas a caráter dos festejos juninos retornou à festa para repetir a apresentação que fizeram no primeiro dia do evento. O Batucada Buscapé, do município de Estância, se apresentou no local pela segunda vez este ano. A primeira apresentação foi realizada na abertura do evento.
Todavia, o grupo preparou uma pequena surpresa para esta última apresentação: dois bonecos gigantes que, de acordo com Balbino Santos, integrante do grupo, fazem parte do Batucada Buscapé e se apresentaram no meio das dançarinas para divertir e chamar a atenção do público.
Além dos grupos folclóricos, os trios pé-de-serra foram a atração mais esperada da noite. O barracão cultural estava lotado de casais e crianças que dançavam ao som do autêntico forró nordestino. Antônio Salustiano afirma que vem ao Arraiá do Povo todo ano para dançar forró com a esposa. “Acompanho o Arraiá desde o início e venho sempre para ver os trios, pois eles resgatam o forró tradicional, além disso, o espaço desse ano está muito bom para dançar”, comentou, referindo-se à pista de dança do Barracão cultural, que foi ampliada este ano para o melhor conforto do público.
Encerrando a noite, a Orquestra Sanfônica de Aracaju, composta por 23 sanfoneiros, sendo duas mulheres, quatro percussionistas e um baixista regidos pelo maestro Evanilson Rocha encantou a todos. O grupo, que reúne três gerações com integrantes de 17 a 75 anos, contagiou a todos os presentes um dos objetos mais simbólicos dos novos festejos juninos: a sanfona.
Fonte: Fax Aju
Na opinião da turista carioca Sônia Pimentel, psicóloga e professora universitária, o Arraiá do povo surpreendeu não só em termos de estrutura, como também na preservação das raízes culturais do Estado. “Eu acho que hoje não deveria ser o último dia, essa estrutura deveria permanecer um pouco mais em julho e, se possível, ao longo do ano. Isto aqui é um atrativo para o turista”.
Para viabilizar a continuidade da festa, o poder público conta com a parceria feita com empresários donos dos bares e hotéis, que irão colaborar com investimentos na estrutura e na programação musical. “Essa ação é fruto do sucesso do Arraiá. Foi uma solicitação dos bares e restaurantes que tiveram ótimas vendas; dos sergipanos e dos turistas que gostaram muito do espaço. Os bares e restaurantes entrarão com parte do custo relacionado a programação musical. A outra parte do investimento está sendo dialogada com os meios de hospedagens”, explicou o diretor de Operações da Emsetur, Diego da Costa.
De 11 a 29 de junho, prazo inicialmente previsto para o funcionamento do Arraiá, a estrutura e programação criativa e original encantaram o público. A cidade cenográfica contou com novos estandes e estava ainda mais bonita e colorida que a estrutura montada no ano anterior. Em se tratando de programação, o evento trouxe atrações variadas como bandas de pífano, trios pé-de-serra, grupos folclóricos diversos, quadrilhas e artistas regionais que atraíram um público maior que o esperado para o local.
Pela primeira vez desde o seu surgimento, o evento trouxe somente artistas sergipanos em sua programação. De acordo com a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, tal inovação foi uma forma de valorizar os artistas e mostrar ao sergipano e ao turista os atrativos culturais do Estado. “O evento foi pensado para o turista e para a família sergipana. Portanto, tem um caráter diferenciado, apresentando manifestações culturais legítimas do nosso estado”, declarou a secretária.
A novidade na programação do evento chamou a atenção do público de uma maneira positiva, “Esse ano está bem melhor, está mais tranquilo, e deveria continuar assim, afinal, existem outras festas pelo Estado que divulgam os artistas nacionais” afirma o estudante Thiago da Silva, que visitou o Arraiá pela terceira vez só neste ano, acompanhado da namorada Emanuelle Suzart. “Eu gostei mais do Arraiá este ano, pois focou na cultura regional. Essa é uma forma de valorizar mais a nossa cultura”, complementou Emanuelle.
Comércio
A estrutura dos bares e restaurantes é sempre um atrativo a parte para os que visitam a cidade cenográfica do Arraiá do Povo e querem se deliciar com as mais variadas opções oferecidas ao longo do evento. A culinária regional se fez presente em alguns bares através de refeições típicas da gastronomia sergipana, como o cuscuz, a macaxeira ao forno, o beiju de tapioca, o licor de jenipapo, entre outras guloseimas que compõe o famoso Café Nordestino. Porém, para quem prefere outras opções, o Arraiá do povo contou com tendas de culinária japonesa, árabe, italiana e até mesmo uma tenda do açaí na tigela.
Além dos doze bares e restaurantes dispostos no evento, os vendedores ambulantes também tiveram seu espaço e avaliam de maneira positiva sua participação ao longo dos dias. “Estou aqui todo ano e posso dizer que este ano foi o melhor de todos, isso porque as vendas foram boas e não teve tanta burocracia para permitir que os ambulantes vendessem seus produtos no Arraiá. Espero estar aqui de novo no ano que vem”, declarou o pipoqueiro Isaías de Jesus Cruz.
Atrações
No dia de São Pedro e último dia de programação do Arraiá do Povo, um grupo de aproximadamente 15 pessoas vestidas a caráter dos festejos juninos retornou à festa para repetir a apresentação que fizeram no primeiro dia do evento. O Batucada Buscapé, do município de Estância, se apresentou no local pela segunda vez este ano. A primeira apresentação foi realizada na abertura do evento.
Todavia, o grupo preparou uma pequena surpresa para esta última apresentação: dois bonecos gigantes que, de acordo com Balbino Santos, integrante do grupo, fazem parte do Batucada Buscapé e se apresentaram no meio das dançarinas para divertir e chamar a atenção do público.
Além dos grupos folclóricos, os trios pé-de-serra foram a atração mais esperada da noite. O barracão cultural estava lotado de casais e crianças que dançavam ao som do autêntico forró nordestino. Antônio Salustiano afirma que vem ao Arraiá do Povo todo ano para dançar forró com a esposa. “Acompanho o Arraiá desde o início e venho sempre para ver os trios, pois eles resgatam o forró tradicional, além disso, o espaço desse ano está muito bom para dançar”, comentou, referindo-se à pista de dança do Barracão cultural, que foi ampliada este ano para o melhor conforto do público.
Encerrando a noite, a Orquestra Sanfônica de Aracaju, composta por 23 sanfoneiros, sendo duas mulheres, quatro percussionistas e um baixista regidos pelo maestro Evanilson Rocha encantou a todos. O grupo, que reúne três gerações com integrantes de 17 a 75 anos, contagiou a todos os presentes um dos objetos mais simbólicos dos novos festejos juninos: a sanfona.
Fonte: Fax Aju
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