A situação dos dirigentes de Associações da policia militar de Sergipe não é das melhores.
Os dirigentes de Associações Militares e que estiveram à frente do movimento “Tolerância Zero”, no ano passado, correm o risco de serem expulsos da corporação, sob a acusação de se “posicionarem contrários à hierarquia e a disciplina”, mesmo em todas as manifestações não ter ocorrido nenhum incidente e de os participantes que participaram da manifestação estarem em sua hora de folga.
Na manha desta terça-feira (13), chega à redação do FAXAJU, a cópia de um documento escrito pelo chefe da Casa Militar, o então tenente coronel Carlos Augusto, onde ele cobra do comandante geral “providencias para que o caso requer”, ou seja, punição para os militares dirigentes de associações. Mas o que chama a atenção neste fato, é que quem está cobrando punição para PMs que fizeram manifestação, é o mesmo oficial (à época capitão), que comandou um motim e “tomou” o carro do comandante, segundo declarações feitas por dezenas de policiais que hoje continuam na luta por melhores salários.
No documento manuscrito e encaminhado ao comandante, datado de 24/10/2011, diz no final do texto que “daí porque não podemos considerá-lo apenas como transgressão disciplinar, mas adotar medidas mais severas, qual seja, aquela especificada no art 166 do CPM”, e finaliza “estou opinando pela instauração de IPM”.
No documento, embora manuscrito, nota-se uma cobrança dura para que o comandante puna os militares, talvez como uma forma de mostrar força e evitar novas manifestações que terminam em desgaste para o governo do estado.
A reclamação dos militares era de que não se sabia de onde partia as ordens para tantos IPMs e Conselhos. Hoje, os presidentes de associações que também receberam copias do documento, dizem não entender porque tanto empenho e tentar expulsar o policial que apenas reivindicou seus direitos, e que acabou sendo conquistado em parte, e que hoje beneficia a toda corporação. Recentemente o Correio Braziliense, mostrou que um coronel da PM/SE, ganha menos apenas que um General de Exercito (posto do militar com 40 anos de trabalho).
Essa luta e essa conquista, pode custar a pelo menos três policiais militares, a expulsão. Há uma informação de que está em poder do governador, e ele pode assinar a qualquer momento, o afastamento desses PMs, da corporação.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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