Apesar de prognóstico da previsão do tempo para os meses de junho, julho e agosto deste ano ter indicado chuvas abaixo da média para o setor Leste do Nordeste do Brasil neste período, o índice de pluviosidade registrou chuvas em torno da média histórica. Exemplo disso é o Sertão Sergipano, com média histórica mensal de 108 milímetros, o índice de precipitação da região foi fechado nesse mês de julho com o total de 95 milímetros. Os dados foram registrados por meio da sala de situação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos (Semarh).
De acordo com o meteorologista da Semarh, Overland Amaral, as chuvas que caíram no sertão desde o mês de junho, embora tardias, por serem esperadas desde o mês de maio, não são tão significativas para o enfrentamento à seca. "Para suprir a necessidade de chuvas no sertão, a exemplo de açudes cheios, seria necessário chover 200 mm sobre a média histórica", afirmou.
"As chuvas que estiveram caindo na região do sertão atendem apenas ao plantio do feijão e do milho, ou seja, é apenas significativa para a pastagem e a agricultura", explicou Overland.
Índice de chuvas
Segundo explica ainda o meteorologista, o mês de agosto, iniciado nesta quarta-feira, dia 01, não terá um comportamento climático diferente dos dois meses anteriores, junho e julho. As chuvas deverão se manter finas, moderadas e contínuas em todo o estado de Sergipe.
Overland disse que por estarmos no inverno, uma época marcada por fortes chuvas, as baixas temperaturas em algumas regiões do estado fazem jus a atual estação do ano. "Em Palmares, por exemplo, povoado de Riachão do Dantas, região sul do estado, a temperatura chegou a menos de 15 graus. Com temperatura amena, as cidades do sertão como Nossa Senhora da Glória, Carira e Monte Alegre, chegaram a variar entre 17 a 19 graus".
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