A secretária municipal de Governo, Marlene Alves Calumby, recebeu, na tarde desta segunda, 24, a medalha da Ordem do Mérito Parlamentar, a maior honraria concedida pelo Poder Legislativo em Sergipe. A medalha foi entregue através de propositura de iniciativa da deputada e presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Angélica Guimarães. Sugestão essa que foi aprovada por unanimidade pelo Conselho da Ordem Parlamentar.
No discurso de saudação e entrega da condecoração, a deputada Angélica Guimarães, grã-mestre da Ordem, enalteceu a escolha de Marlene Calumby por causa da relevância da história de vida profissional da secretária de Governo com importantes realizações nos campos da Educação, da Cultura e do Serviço Público em Sergipe.
"Marlene Calumby sempre foi uma servidora pública que cumpriu com mister suas funções e sempre foi fiel aos amigos conquistados nesses anos de dedicação à vida pública e a seus princípios. Mais do que tudo, por onde passou, ela sempre primou em incentivar a importância do saber sem limites e batalhou para que, com civismo, pudéssemos ter uma sociedade mais justa e solidária", enalteceu a deputada Angélica Guimarães.
Em seu discurso de agradecimento, Marlene Calumby falou do seu orgulho em ser educadora, servidora pública e mãe. Além de fazer um resumo de sua carreia no magistério e funcionalismo público. "Recebo essa medalha da Ordem Parlamentar como muita gratidão e consciência de que o reconhecimento da vocação e talento dignifica o ser humano e fortalece e desenvolve a sociedade. Por onde estive, sempre acreditei que a conquista do saber não tem limites. A pessoa pode ter 100 anos e, ainda assim, ser humilde e capaz de aprender. Morremos no exato momento em que paramos de aprender", afirmou Marlene Calumby.
O prefeito João Alves Filho, irmão da secretária, falou sobre a vida de dedicação e amor ao magistério que Marlene sempre levou. "Pessoa inteligente, brilhante, sempre encontra soluções para os problemas mais difíceis. Marlene é uma pessoa especial, que trabalha por amor e tem paixão pelo magistério. Colegas contemporaneous, que acompanharam quando ela cursou Direito, sempre me dizem que ela hoje não é desembargadora porque se dedicou a tal paixão. Eu tenho um amor profundo e grande admiração pela minha irmã", disse.
Marlene tem um trajetória de vida pública de mais de 40 anos, desde normalista no Instituto Rui Barbosa, Escola Normal, passando pelo magistério nas Escolas Freitas Brandão e Getúlio Vargas, de voluntária e defensora do trabalho de educação para carentes na Associação da Paróquia de São José, além de cargos de coordenação no Colégio Patrocínio de São José, de direção no Atheneu Sergipense, de presidente do Conselho Estadual de Educação, durante setes anos; de presidente da Fundação Aperipê por duas vezes; de ser ocupante da cadeira de número 30 da Academia Sergipana de Letras e de ter sido professora universitária nas Universidades Federal de Sergipe e Tiradentes e consultora da Universidade do Vale do Acaraú.
"Sempre tive orgulho de ser professora e servidora pública, pois foi o serviço público que me deu tudo. Agradeço a todos os ex-alunos, a quem os chamo de filhos, pelas oportunidades de aprendizado e convívio. Agradeço a meu pai, o construtor João Alves, pela hercúlea obstinação, tenacidade e apreço ao trabalho, que herdei dele. O trabalho me enche de vida. Agradeço a minha mãe Maria de Lurdes Gomes e a minha avó Luiza Gomes, por me ensinarem a ter fé e amor incondicional de mãe. Afinal, não há nada mais bonito na vida do que um filho, que é uma eternizarão de sua própria vida, nosso coração fora de nós mesmos", ressaltou Marlene Calumby.
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