quinta-feira, 24 de julho de 2014

IPHAN FAZ VISTORIA NO NOVO CENTRO CULTURAL DE ARACAJU.

Em vias de conclusão de obra, o antigo prédio da Alfândega foi visitado, nesta quinta-feira, 24, por representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O casarão está sendo restaurado para abrigar o novo Centro Cultural Cidade de Aracaju, que deve ser inaugurado até o final deste ano.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a superintendente de Sergipe do IPHAN, Terezinha Oliva e o arquiteto, Kleber Rocha Queiroz, fizeram uma vistoria técnica pelo prédio. A visita foi guiada pela vice-presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), Aglaé Fontes, que é responsável pelo planejamento cultural do espaço, e acompanhada pelo assessor, Gustavo Aguiar e o restaurador encarregado pela obra, Cristiano Lopes.

"Independentemente do pedido do Ministério, há um interesse do IPHAN de sempre acompanhar qualquer projeto que envolva o patrimônio histórico e cultural das cidades", afirmou Terezinha Oliva, que disse estar encantada pela beleza da edificação.

Localizado na Praça General Valadão, Marco Zero de Aracaju, o prédio foi erguido na segunda metade do século XIX. Porém, foi em 1928, depois de uma grande reforma, que ele ganhou os moldes resgatados hoje. "Observamos nesta vistoria que a reforma toda foi baseada em um levantamento histórico prévio sobre arquitetura original, o que atende as exigências e ressalta ainda mais beleza do prédio no passado", destacou o arquiteto do IPHAN.  

A restauração buscou preservar as características arquitetônicas do prédio influenciadas pelo ecleticismo do século XX. Segundo o restaurador, o principal objetivo do projeto era a fidelidade estética, histórica e artística da construção original. "Através das diferentes técnicas de restauro, buscamos respeitar os princípios básicos da legibilidade, durabilidade e reversibilidade", explica Cristiano Lopes.   

O casarão, tombado como Patrimônio Histórico Estadual, foi todo reorganizado para abrigar salas de oficinas, museu, memoriais, teatro, biblioteca, sala de exposições, cine clube, entre outras ocupações. "É por isso que chamamos de Centro Cultural, pois esse espaço vai oferecer uma grande diversidade de atividades artísticas e culturais para a nossa cidade", enfatizou Aglaé Fontes.

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