sexta-feira, 18 de março de 2011

ESCOLAS MUNICIPAIS DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO SOFREM COM FALTA DE FUNCIONÁRIOS.

As escolas da rede municipal de Nossa Senhora do Socorro têm sofrido com a falta de oficiais administrativos, merendeiras, vigilantes e executores de serviços básicos.

A situação é grave, algumas escolas estão funcionando sem servidores. Como é o caso da Escola Municipal João Paulo II, que no turno da noite só funciona com voluntários do programa “Amigos da Escola”.

As aulas do anexo da Escola Municipal Maria de Lourdes Santos, localizada no Conjunto João Alves foram suspensas por falta de funcionários. Já na Escola Neuzice Barreto Lima, situada na Piabeta, a limpeza é feita pelo diretor da escola ou com ajuda de mães de alunos.

Nas escolas que contam com funcionários a maioria é contratada e com mais um agravante, sem receber alguns dos direitos trabalhistas.

O último concurso público que admitiu oficiais administrativos foi em 2007, mas para merendeiras, vigilantes e executores de serviços básicos foi feito em 1997, há 14 anos.

Professores

Também faltam docentes em algumas escolas, mas antes de abrir concurso é preciso que a administração municipal de Socorro faça uma reorganização da rede. “O grande problema é o alto número de docentes em funções de direção e coordenação de escolas, além da quantidade excessiva de professores na Secretaria Municipal fazendo com que faltem professores efetivos nas escolas municipais”, explica Erineto Santos, diretor do departamento de Bases Municipais do SINTESE.

Há hoje nas escolas municipais de Nossa Senhora do Socorro quase 100 estagiários ministrando aulas e, o mais grave, assinando diários de classe. “É preciso que se faça uma reorganização da rede, pois uma situação como esta não pode continuar, precisamos de professores em salas de aula”, finalizou Erineto.

Segurança

A falta de vigilantes traz também como conseqüência a falta de seguranças nos estabelecimentos de ensino, principalmente no turno da noite. Alunos, professores e servidores ficam desprotegidos. Os professores já ameaçam paralisar as aulas no turno da noite se a situação continuar como está.

Fonte: Sintese

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