No período de inverno aumenta o número de pessoas com sintomas de viroses respiratórias. De acordo com a infectologista e assessora técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Fabrízia Dias, a facilidade de transmissão dessas doenças se deve ao fato da maioria das pessoas ficarem, o maior tempo do dia, em ambientes fechados.
"No inverno, percebemos um aumento significativo de atendimento a pacientes com quadro clínico de doenças virais respirais, como dores de cabeça; dor de garganta, espirros, coriza, congestão nasal e febre", afirma.
Fabrízia Dias faz orientações às famílias para reduzirem as possibilidades de adoecimento por viroses. "Não existe uma prevenção 100% eficaz para impedir essas viroses. Assim, as pessoas devem ter um estilo de vida mais saudável, procurar ficar em ambientes mais ventilados e fazer usos de vacinas disponibilizadas. É importante ainda manter uma higiene respiratória, ou seja , ao tossir e ou espirrar devemos colocar a mão sobre o nariz e a boca, lavar em seguida as mãos com água e sabão, ou fazer uso de álcool ou gel. Também devemos fazer preferência para essa higiene de lenços descartáveis", afirma.
Quanto à relação à ingestão da água gelada como fator causal da gripe, ela afirma que não existe nenhum estudo cientificamente comprovado. "É um mito pensar que beber água e ou outro alimento gelado levaria a um quadro gripal", explica.
Imunização e as viroses
A infectologista lembra ainda que a gripe comum é um tipo de virose respiratória, dentre a uma gama de outros vírus, responsáveis por sintomas respiratórios. "Desta forma, a vacina contra a influenza da gripe comum e a gripe causada pela influenza H1N1 não imunizam contra os outros tipos de vírus respiratórios", esclarece. Dentre os vários tipos de vírus, ela destaca adenovírus, parainflueza e rinovírus.
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