A campanha de vacinação contra a paralisia infantil, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com os 75 municípios sergipanos, fez de Sergipe o campeão em vacinação no Nordeste.
No estado, 170.084 crianças entre zero e cinco anos, o que corresponde 98,02% do público alvo, foram vacinadas. Depois de Sergipe, no percentual de crianças imunizadas, ficaram Maranhão com 97,99% das crianças vacinadas e a Paraíba, com 97,24%. A média nacional ficou em 95,65%, 0,65% acima da meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS).
“O empenho dos profissionais de saúde e o reconhecimento da população, quanto a importância da vacinação, foram essenciais para o sucesso da campanha. Com esse indicador de crianças vacinadas vamos manter a paralisia erradicada de Sergipe e do Brasil”, disse Silvio Santos, secretário de Estado da Saúde.
Para a realização da 33ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite em Sergipe, o MS disponibilizou 217 mil doses para vacinar, no mínimo, 164.852 crianças, que representa 95% da população alvo, em 350 unidades básicas de saúde. Também foram mobilizados em torno de três mil profissionais de saúde e de outras áreas, além de 250 veículos.
Os municípios que mais vacinaram foram: São Miguel do Aleixo, Porto da Folha e São Francisco com 120,08%, 110,79% e 108,40%, respectivamente. “A proximidade de unidades de saúde com povoados e a facilidade de acesso aos mesmos faz com que alguns municípios vacinem outros. A mesma coisa pode acontecer de um estado para o outro”, explicou Sândala Teles, gerente do Programa Estadual de Imunização.
As crianças menores de um ano registram o maior índice de vacinação nos postos de saúde. Deste grupo, 36.899 receberam a dose da vacina contra a paralisia infantil. Em segundo lugar, 34.430 crianças de quatro anos, ou 97,88% dessa faixa etária foram imunizadas.
Municípios
Outra meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é que no mínimo 80% dos municípios vacinem 95% das crianças alvo da campanha contra a paralisia infantil. “Dos 75 municípios, 65 atingiram ou ultrapassaram o percentual exigido pelo Ministério da Saúde e isso representa 86,67%”, contabilizou Sândala Teles.
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