O líder da bancada de oposição, deputado estadual Venâncio Fonseca, voltou a cobrar do governo estadual o reajuste salarial dos servidores e uma solução para o impasse criado com os agentes penitenciários. O deputado apelou ao governador para que o Estado se sente o mais rápido possível com os servidores e agentes penitenciários para que negocie uma solução que seja boa para os servidores e para todo o sistema penitenciário. “Não pode é o governo incentivar esse confronto entre Polícia Militar e os agentes, que no final da história os maiores prejudicados serão os agentes e a população sergipana, além da Polícia Militar que ocupa os presídios por uma determinação governamental”.
De acordo com o deputado, é inaceitável o fato dos servidores passarem dois anos sem reajuste. “Dois anos sem nem mesmo a correção inflacionária, que é lei. Estão recebendo o salário mínimo de 2012. O governo tem como símbolo um coração, mas não tem coração. Trata os servidores da pior forma possível. É um governo que levou sua carreira política com a defesa dos trabalhadores, da classe dos servidores e agora sentado na cadeira de governador massacra os servidores públicos. Quem diria. Um governo que em dois anos não dá um índice inflacionário e paga o salário mínimo de 2012 só podemos chegar de governo desumano, um desgoverno”.
Para Venâncio, o Estado de Sergipe está desgovernado. Do sistema prisional até a educação, que o líder da oposição vê como uma das piores do país, avaliada como uma das piores por representantes da educação. “A saúde é um caos total. As fundações devem a todo mundo e não têm recursos. Em quatro anos são mais de 200 milhões de reais em dívidas, são 50 milhões de prejuízos por ano e o governo insiste em manter essas fundações. É o dinheiro do povo entrando e saindo pelo ralo. Na área das finanças quebraram o Estado, Sergipe está vivendo de empréstimos”.
“Quando assumiram em 2007, Sergipe tinha uma dívida de 820 milhões de reais de todos os governo. Em sete anos a dívida foi quadruplicada. Não tem dinheiro para pagar o salário, pois são 29 secretários , secretários adjuntos e sub adjuntos. Tem mais secretário que São Paulo e Minas Gerais. Não tem dinheiro para conceder aumento a servidores públicos mas tem dinheiro para pagar cabos eleitorais que estão pendurados em cargos em comissão no Estado”, lamentou Venâncio.
O líder da oposição disse ainda que esse governo sobreviveu a vida toda criticando outros governos, prometendo a oportunidade de colocar em prática tudo que pregavam, mas o que executam agora é diferente do discurso. “Assistimos é o caos total, o massacre dos servidores. Enviaram para esta Casa um plano de carreira que não disse para o que veio. Não vi nenhuma melhoria até o presente momento. É um plano de enganação para sair da crise com os servidores, que reivindicam, protesta. É triste ver a situação do funcionalismo público. Como o servidor pode resolver a situação de sua família sem reajuste? Vão atrás de agiotas. O Estado está como os aposentados, pegando dinheiro em financeiras por que o salário está comprometido com o pagamento de dívidas”.
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