Lance polêmico é muito criticado por croatas na abertura do Mundial de 2014. Mas essa não foi a primeira vez em que árbitros beneficiaram os brasileiros na competição
Quando Fred caiu na área e o árbitro japonês Yuchi Nishimura assinalou penalidade máxima, criou-se uma polêmica. Do lance, saiu o segundo gol do Brasil na vitória por 3 a 1, que tinha dificuldade para superar a forte defesa da Croácia. Obviamente, os croatas não ficaram satisfeitos e criticaram a arbitragem, assim como a imprensa internacional.
Apesar de alguns indicarem que a decisão se deu por conta de o Brasil estar jogando em casa, essa não foi a primeira vez que a Seleção foi beneficiada por erros em decisões de juízes em partidas de Copa do Mundo. Alguns outros lances semelhantes ficaram marcados na história e também causaram polêmica.
Um dos mais recentes deles, inclusive, foi sob o comando de Felipão, e no último título do Brasil na Copa do Mundo. Também na estreia brasileira, em jogo empatado e com uma cavada do centroavante. Luizão até foi derrubado por Alpay, mas fora da área. O árbitro Young Joo Kim, no entanto, viu pênalti, que Rivaldo converteu.
- Na Copa de 2002, houve uma falta no Luizão, fora da área, e ele se jogou dentro. O juiz deu pênalti. Foi bem diferente desse aqui. O jogador botou uma mão no ombro dele, mas o Fred desabou e o juiz japonês, que estava até bem naquele momento, deu pênalti. Mas a regra é clara: botar mão no ombro pode. Não pode empurrar ou puxar - analisou Arnaldo Cézar Coelho.
Em 2010, na África do Sul, foi Luis Fabiano quem enganou a arbitragem. Na partida contra a Costa do Marfim, ele marcou o segundo gol da vitória por 3 a 1 do Brasil sobre o time africano após usar o braço para dominar a bola dentro da área. O árbitro francês Stephane Lannoy não viu a irregularidade e confirmou o gol.
Na campanha do tetra, em 1994, o jogo contra a Holanda nas quartas de final também teve uma participação decisiva do árbitro. Rodrigo Badilla Sequeira, de Costa Rica, acabou beneficiando os brasileiros, validando o segundo gol, de Bebeto. No lance, a bola foi na direção de Romário, que estava adiantado, mas o Baixinho fez menção de não participar do lance, e o árbitro deixou a jogada seguir, embora o impedimento passivo só tenha sido implementado pela International Board no ano seguinte. Rodrigo Badilla também assinalou falta duvidosa, cavada por Branco, que cobrou para fazer o gol da vitória por 3 a 2.
Na Copa de 1986, a Mão de Deus de Diego Maradona contra a Inglaterra é famosa, mas não foram só os hermanos que contaram com participação decisiva da arbitragem. Na estreia, um gol da Espanha, em chute de Michel que bateu na trave, entrou e saiu, não foi marcado pelo juiz holandês Jan Keizer. Pouco depois, Sócrates fez e o Brasil venceu por 1 a 0.
Em 1970, a semifinal contra o Uruguai poderia ganhar contornos ainda mais dramáticos. Depois de levar um pisão de Dagoberto Fontes, Pelé esperou a oportunidade de dar o troco. Uma cotovelada no rosto do rival, em um lance na lateral de campo, que o árbitro Jose Maria Mendibil não só ignorou, como marcou infração contra a Celeste.
O bicampeonato do Brasil, em 1962, teve dois momentos polêmicos. Na estreia, novamente, jogo duro, empate, e interferência do juiz: um pênalti não marcado de Nilton Santos e um gol do espanhol Peiro anulado pelo juiz chileno Sérgio Bustamente. Na semifinal, faltando sete minutos, Garrincha deu um chute em um adversário e foi expulso. Mas a Fifa o liberou para jogar a final.
Apesar de alguns indicarem que a decisão se deu por conta de o Brasil estar jogando em casa, essa não foi a primeira vez que a Seleção foi beneficiada por erros em decisões de juízes em partidas de Copa do Mundo. Alguns outros lances semelhantes ficaram marcados na história e também causaram polêmica.
Fred cai na área pedindo falta, e árbitro japonês Yuchi Nishimura assinala a penalidade máxima (Foto: AP)
Em 2010, na África do Sul, foi Luis Fabiano quem enganou a arbitragem. Na partida contra a Costa do Marfim, ele marcou o segundo gol da vitória por 3 a 1 do Brasil sobre o time africano após usar o braço para dominar a bola dentro da área. O árbitro francês Stephane Lannoy não viu a irregularidade e confirmou o gol.
Na campanha do tetra, em 1994, o jogo contra a Holanda nas quartas de final também teve uma participação decisiva do árbitro. Rodrigo Badilla Sequeira, de Costa Rica, acabou beneficiando os brasileiros, validando o segundo gol, de Bebeto. No lance, a bola foi na direção de Romário, que estava adiantado, mas o Baixinho fez menção de não participar do lance, e o árbitro deixou a jogada seguir, embora o impedimento passivo só tenha sido implementado pela International Board no ano seguinte. Rodrigo Badilla também assinalou falta duvidosa, cavada por Branco, que cobrou para fazer o gol da vitória por 3 a 2.
Na Copa de 1986, a Mão de Deus de Diego Maradona contra a Inglaterra é famosa, mas não foram só os hermanos que contaram com participação decisiva da arbitragem. Na estreia, um gol da Espanha, em chute de Michel que bateu na trave, entrou e saiu, não foi marcado pelo juiz holandês Jan Keizer. Pouco depois, Sócrates fez e o Brasil venceu por 1 a 0.
Em 1970, a semifinal contra o Uruguai poderia ganhar contornos ainda mais dramáticos. Depois de levar um pisão de Dagoberto Fontes, Pelé esperou a oportunidade de dar o troco. Uma cotovelada no rosto do rival, em um lance na lateral de campo, que o árbitro Jose Maria Mendibil não só ignorou, como marcou infração contra a Celeste.
O bicampeonato do Brasil, em 1962, teve dois momentos polêmicos. Na estreia, novamente, jogo duro, empate, e interferência do juiz: um pênalti não marcado de Nilton Santos e um gol do espanhol Peiro anulado pelo juiz chileno Sérgio Bustamente. Na semifinal, faltando sete minutos, Garrincha deu um chute em um adversário e foi expulso. Mas a Fifa o liberou para jogar a final.
Fonte: Globo Esporte
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