sexta-feira, 29 de julho de 2011

PROFESSORES DE SALGADO EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.

Os educadores da rede municipal de Salgado interrompem as atividades por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, dia 01. Eles não agüentam mais a enrolação da administração da prefeita Janete Alves. “Há uma total falta de empenho da prefeita Janete Alves em valorizar os professores, não apresenta proposta para a revisão do piso e para melhorias na educação do município, só faz nos enrolar”, disse Ginaldo Francisco dos Santos, professor do município e coordenador da sub-sede Centro Sul do SINTESE.

A agenda de luta dos professores começa com uma visita a Câmara de Vereadores às 19h com o objetivo de angariar apoio dos parlamentares e segue com atos públicos em defesa da alimentação escolar e também de repúdio a ação da prefeita e não valorizar a educação com a queima simbólica do Judas no dia 03. No dia 04, os professores percorrerão os povoados e no dia 05 realizam um ato público em frente a prefeitura.

Sem revisão de piso

Lá o vencimento inicial dos professores ainda está no patamar de R$950, quando o valor do Piso Salarial Profissional Nacional já está na casa dos R$1187.

Não há avanço nas discussões, na última audiência realizada dia 25 de julho (após a paralisação dos dias 19, 20 e 21) em todo momento o Poder Executivo assume uma postura irredutível e declara a limitação financeira do município e foge da discussão apresentada pelo sindicato de reestruturação da Rede Municipal de Ensino, correção das suas disparidades e o consequente enxugamento da Folha de Pagamento. Isso sem contar com a péssima estrutura física das escolas e as recentes denúncias de indícios de superfaturamento na compra de itens que fazem parte da alimentação escolar.

O município de Salgado é hoje um dos que pagam os piores salários os professores em todo o Estado de Sergipe. “Os educadores de Salgado só tem acumulado perdas salariais nos últimos dois anos e infelizmente a administração municipal não tem compreendido a importância de valorização do magistério”, finaliza Ginaldo.

Fonte: Sintese

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