quarta-feira, 17 de outubro de 2012

AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DO SAMU EM SERGIPE.

Uma audiência pública conduzida pela Promotora de Justiça Dra. Euza Maria Gentil Missano Costa, Curadora dos Direitos à Saúde, discutiu situações relacionadas à estrutura e ao funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências – SAMU.

De acordo com representantes do Sindicato 192, ainda persistem problemas refentes às empresas de telefonia; às inadequações na estrutura física da central de regulação e à falta de qualificação dos operadores, o que tem dificultado a comunicação com os usuários do serviço.

Na mesma reunião, outros pontos foram destacados, tanto pela representação sindical como pela Coordenação do SAMU. Ambos não divergiram no tocante a incompletude das escalas de médicos, enfermeiros, condutores de ambulâncias e técnicos. Das 58 equipes que existem atualmente, 12 estão paradas por falta de viaturas. Segundo o Coordenador do Serviço, o Estado recebeu 30 novos veículos para substituir os que se encontravam obsoletos, o que não significou acréscimos à frota. As deficiências nas escalas têm sido supridas com o pagamento de horas extras.

Quanto às instalações, o Coordenador do SAMU afirmou que, em março, houve fusão entre os Serviços Estadual e Municipal, portanto, a regulação funciona em sede provisória. Ele acrescentou que o início das obras do novo edifício está previsto para janeiro de 2013. Até lá, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) executará paliativos para melhorar a ambiência e proporcionar conforto aos trabalhadores. Informou ainda que haverá treinamento para os operadores; que os equipamentos já estão em processo de aquisição e que todos os telefones foram trocados recentemente.

Ao final, ficou definido que a FHS terá 10 dias úteis para apresentar expediente firmando prazo de compromisso para a finalização das obras de ambientação da atual central de regulação do SAMU. A Fundação também indicará prazo para aquisição de aparelhos Head Set para uso dos operadores, bem como as condições de funcionamento da CME (serviços de esterilização) do SAMU durante as obras de construção da nova Central. Houve ainda o compromisso de promover treinamento com curso de regulação do Ministério da Saúde para médicos, enfermeiros, auxiliares e condutores.

Fonte:  MP/SE (Hebert Ferreira)

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