Já está preso na sede do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) o cigano Cleon dos Santos, conhecido como “Burí”, apontado como autor da chacina ocorrida em 5 de julho no bairro Estação Leste, em Itaporanga D´Ajuda, sul do estado. Por volta das 10h de sábado, 17, ele se apresentou junto com seu advogado aos delegados Silvio Pereira do Carmo, titular da delegacia de Itaporanga, e Jonathas Evangelista, chefe operacional da Coordenadoria de Polícia do Interior (Copci).
O acusado compareceu à sede do Cope acompanhado por um advogado e foi interrogado até às 16 horas desta segunda-feira. "O Cleon decidiu se entregar quando viu que nós estávamos avançando nas investigações sobre a chacina e, de certa forma, fechando o cerco sobre ele. Ele entrou em contato conosco e propôs um acordo para se apresentar aqui no Cope, e assim aceitamos", disse Jonathas, ao confirmar a confissão do acusado. "Ele confirmou que estava no local da chacina, estava armado e fez os disparos", alegou o delegado da Copci.
Três homens morreram: o servente de pedreiro José Adelmo Castor Ferreira, 26 anos, e os primos Ivan Ramos Júnior, 23, e Edvan Santos Ramos, 19. Adelmo era morador da Praia da Caueira e não tinha nenhuma ligação com a rixa. Já Ivan e Edvan eram de uma família cigana que mora no bairro Cohab, zona urbana do município. Outras cinco pessoas ficaram feridas no tiroteio: Diego dos Santos, 19 anos, Valdeci Bispo dos Santos, 43, Vanderson Lima Anchieta, 19, André Soares Castor, 30, e o proprietário do bar onde o crime ocorreu, Marcos Antônio dos Santos, 40 anos.
Segundo o delegado de Itaporanga, Cleon confirmou que o tiroteio ocorrido no bar surgiu de uma discussão causada pelo som alto de um dos carros, o que gerou um bate-boca com troca de ofensas. A polícia apurou que Ivan e Edvan já tiveram outras desavenças com o acusado, mas o delegado Sílvio do Carmo descartou a hipótese de rixa, como chegou a ser cogitado. "Não acredito que haja uma rivalidade entre ciganos. Foi uma discussão simples na qual os envolvidos estavam consumindo bebida alcoólica. E como um deles estava armado, aconteceu a chacina", pontua o delegado.
Sílvio disse ainda que um dos baleados, Diego, é irmão de Cleon e acompanhava o acusado na hora da briga. Depois do tiroteio, os dois foram socorridos por outro irmão, Cleones, que apareceu no bar minutos depois do crime, mas não os acompanhava. O acusado de ser o autor do crime alega que um dos primos mortos também estava armado e disparou os primeiros tiros no meio da briga.
A polícia também procura pela arma usada por Cleon, uma pistola calibre 380, que segundo o acusado, teria sido abandonada em um carro usado pelo acusado para fugir do local do crime. "Ele disse que bateu o carro depois de sair do bar e, por conta disso, deixou para trás o carro, com a arma e um celular dentro. Estamos fazendo algumas diligências na região para tentar encontrar esta arma", afirma Jonathas.
O coordenador também pontuou que além da arma usada por Cleon existe outra pistola ponto 40, que foi usada por Ivan Júnior na troca de tiros. "Esta arma também não foi encontrada", enfatizou Jonathas. Ele reforçou que somente ao final das investigações e de posse do laudo do Instituto de Criminalística será possível saber quem atirou em quem.
Em depoimento, Cleon confirmou os disparos e disse que agiu em legitima defesa do irmão Diego, que foi ferido por Ivan Júnior e encontra-se até hoje hospitalizado no Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse). Ao final do inquérito Cleon deve ser indiciado por homicídio e tentativa de homicídio. Os dois veículos com sons potentes que foram pivôs da guerra entre os ciganos foram apreendidos logo após o crime e encontram-se à disposição da Polícia Civil.
Esses ciganos só causam confusão mesmo... deviam mandar todos p a PQP de onde eles vieram. Raça miserável
ResponderExcluirmuitos ciganos causam terror nos municípios de Neópolis (betume e auto de santo Antônio. foram embora, mas prometeu voltar e fez ameaças avarias pessoas, fez ameaças até a policiais de neopolis
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