O Tribunal de Contas do Estado (TCE) dará início a uma auditoria operacional para averiguar a realidade do Corpo de Bombeiros de Sergipe. A ação foi anunciada na sessão do Pleno desta quinta-feira, 29, pelo conselheiro Carlos Alberto Sobral, que é responsável pelo órgão, ao acatar uma solicitação do procurador geral do Ministério Público de Contas (MPC), João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello.
“Houve um incêndio semana passada e denotou-se muita dificuldade em debelar as chamas, em função de falta de equipamentos. Estudando o caso, verificamos que desde 2002 o Tribunal já havia verificado os problemas e aparentemente eles não foram resolvidos ao longo dos anos”, explicou o procurador.
No relatório de inspeção elaborado pela Corte de Contas em 2002, de acordo com Bandeira de Mello, ficou provado que o Corpo de Bombeiros funcionava com uma operacionalidade de apenas 18%. “Ao que parece é uma situação que vem ao longo do tempo e não há equipamentos novos; por isso a dificuldade em debelar o incêndio”, afirmou.
Conforme o procurador geral, o trabalho do TCE poderá dizer se o que aconteceu na última semana foi algo ocasional ou poderá se repetir. “Propus que se fizesse uma verificação para ver o que o bombeiro tem à disposição para essas situações de risco de incêndio e o que pode ser feito para melhorar a situação”, concluiu.
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