quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ATERRO SANITÁRIO: EIA/RIMA É APRESENTADO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM SOCORRO.

O destino do aterro sanitário de Aracaju e da Grande Aracaju foi tema de uma audiência pública realizada na noite de terça-feira, 31, no Centro Cultural Maria Ribeiro Franco, em Nossa Senhora do Socorro. Na ocasião, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, apresentou o Projeto de Gestão dos Resíduos Sólidos, defendendo sua implantação na área da Palestina, em Socorro. “Essa audiência foi mais um passo importante porque a solução para o problema do aterro sanitário precisa ser dada. Cabe a nós, gestores de Socorro, defendermos os interesses do município e do bem estar da população. Se ficar comprovado tecnicamente que Socorro é o município para o aterro, não vamos colocar dificuldades. Mas, que venha também acompanhado de benefícios e que não seja mais um problema como tantos outros que vários governantes transferiram para nossa cidade”, declarou o prefeito de Socorro, Fábio Henrique.

De acordo com Edvaldo Nogueira, em Aracaju não há solo para a implantação do aterro sanitário. “Hoje estamos lançando mais um desafio para resolvermos, ou começarmos a resolver esse problema, que é arranjar uma área para o aterro sanitário a ser implantado em Aracaju, São Cristóvão, Socorro, ou Barro dos Coqueiros. Encaro esse momento como um momento grandioso e espero que a gente possa dar mais um passo para a resolução desse problema. A área da Palestina, em Socorro, foi a escolhida porque em Aracaju e Barra dos Coqueiros não há solo para isso”, disse ele.

Segundo o secretário da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes, o próximo passo para a decisão sobre o local de implantação do aterro sanitário de Aracaju e da Grande Aracaju, será a análise do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (EIA/RIMA), que foram apresentados na audiência pública. “Vamos esperar um prazo de dez dias para receber e responder as perguntas da população sobre o EIA/RIMA”, disse ele, ao ressaltar que a conclusão das análises do EIA/RIMA deve sair em um prazo máximo de 60 dias.

''Se o projeto for aceito, será liberada a licença prévia para o início da obra. Se não, o aterro não será construído”, afirmou. O projeto de construção do aterro, de acordo com Genival Nunes, foi orçado em R$ 18 milhões, com recursos de Aracaju, Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros. A audiência pública contou com a participação de mais de 200 pessoas. Entre elas, os gestores municipais de Aracaju e da Grande Aracaju, técnicos da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), IBAMA, secretários da administração pública de Socorro e representantes da comunidade do município.

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