Especialistas explicam como a falta de tempo para a alimentação favorece a obesidade
A falta de tempo é a justificativa número um que aparece nos consultórios para a dieta ruim.
A agenda apertada acaba como culpada pelas escolhas inadequadas para elaborar o cardápio do café da manhã, almoço e jantar.
De fato, explicam os especialistas, a pressa está por trás da escalada dos índices de sobrepeso no Brasil, que segundo os últimos números do Ministério da Saúde, já afeta metade da população.
Liquidar a refeição em cinco minutos, como é de praxe nos restaurantes na hora do almoço, afeta o funcionamento do organismo e favorece o ganho de peso, explica a nutricionista do Hospital do Coração, Camila Gracia.
“Quanto mais rápido você se alimenta, menos tempo o cérebro tem para receber a mensagem e ativar os mecanismos de saciedade”, explica.
“Isso significa que a pessoa precisa comer sempre um pouco mais para ficar satisfeita. O efeito é acumulativo e, em um ano, a pessoa engorda sempre um pouco mais”, diz Camila.
Este não é o único efeito nocivo da rotina alimentícia apressada. “O sistema digestivo também fica com mais dificuldade de trabalhar quando os alimentos chegam praticamente sólidos no estômago. Além de irritação, dores, a falta de mastigação significa comer em maior quantidade”, complementa a especialista.
Neste contexto, mapeou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agrava a situação a atual composição da dieta brasileira. Arroz e feijão – dupla ideal para a saciedade – perderam espaço para industrializados. Isso significa mais calorias, mais sódio e menos nutrientes.
Fonte: Portal IG
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