sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DEZ SÃO PRESOS POR ASSALTOS A PROPRIEDADES RURAIS E FURTOS A UNIDADES DA PETROBRAS.

Gestores da Polícia Civil de Sergipe esclareceram na manhã desta sexta-feira, dia 30, detalhes de duas investigações que culminaram com a desarticulação de duas organizações criminosas que atuavam em assaltos a propriedades rurais e no furto a postos de exploração de petróleo da Petrobras, localizados na região do Vale do Cotinguiba. As ações culminaram com a prisão de dez pessoas e a apreensão de dois adolescentes.

As prisões aconteceram em Aracaju, Carmópolis e Japaratuba e mobilizaram mais de 20 policiais. Foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo um revólver calibre 38 e três espingardas de fabricação caseira.

Foi apresentado José Carlos de Jesus, conhecido como “Zé Carlos das Piranhas”, apontado como líder do grupo. Ele se encontrava em liberdade condicional por conta de um crime de estupro e participava dos assaltos a fazendas e sítios. Além de José Carlos, foram presos André da Silva e José Cícero da Silva, vulgo “Propriá”, que, também, atuavam nos assaltos as propriedades rurais. “O grupo agia há cerca de seis meses assaltando propriedades rurais de municípios do interior do Estado", destacou Fábio Pereira, delegado Regional de Maruim.

Com relação à segunda investigação a polícia prendeu Edval Ramos dos Santos, vulgo “Derval”, Weverton dos Santos Galindo, conhecido como “Gordo” e Ailton Santana Santos, que de acordo com a polícia fazem parte de uma quadrilha que agia há cerca de um ano, furtando equipamentos das unidades da Petrobras. “Os furtos as unidades da Petrobras vêm gerando prejuízos a empresa, pois com a subtração do cobre que fica dentro de geradores a produção fica comprometida e isso implica em menos produção e conseqüentemente em menos royalties repassados para Sergipe”, explicou o delegado Lênio Augusto.

De acordo com dados da polícia, no ano de 2007 foram registrados 2 mil furtos em postos da Petrobras localizados no Vale do Cotinguiba. Com a intensificação do trabalho de investigação e a parceria com o setor de inteligência da Petrobras esse número caiu para 900 no ano de 2008. “Esse trabalho é continuado, pois as investigações são permanentes por conta da participação de outras pessoas no crime. O setor de inteligência da Petrobras vem nos dando uma boa contribuição para chegarmos aos criminosos”, acrescentou Lênio.

Além de policiais da delegacia do município de Carmópolis e da regional da cidade de Maruim, a operação contou com o apoio de policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Coordenadoria de Policia Civil do Interior (Copci), além do Grupamento Tático Aéreo (GTA). As investigações contaram com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).

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