segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FÓRUM DISCUTE REALIZAÇÃO DA COPA DE 2014 NO PAÍS.

Preocupados com a organização da Copa do Mundo de 2014, que será realizada em 12 cidades brasileiras, incluindo Brasília, representantes de diversos setores, de saúde, construção, acadêmico, e até de embaixadas de países que já realizaram o evento, como a Alemanha, participaram hoje (26) do terceiro encontro do Fórum da Copa de 2014, organizado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF) para discutir propostas que viabilizem a realização dos jogos no país.

Para os participantes do fórum, a Copa do mundo de 2014 é uma oportunidade para o país, não só pelos recursos financeiros que serão movimentados antes e durante o evento, mas também por ser uma alavanca de desenvolvimento tecnológico e, inclusive, para os interesses estratégicos do Brasil. “Nossa única intenção é criar um fórum de discussões para ajudar na formação de uma estrutura capaz de atender as necessidades para a realização da Copa”, afirmou o coordenador do Fórum da Copa de 2014, o engenheiro Dilson Rehem, ressaltando que o Crea não tem a pretensão de exercer um papel de coordenação na realização do evento.


Por outro lado, os representantes comentaram a necessidade de cobrar do governo a aplicação de um cronograma específico para a Copa do Mundo de futebol e indicação das pessoas responsáveis por seu andamento. Para Rehem, o ideal seria o país se basear no modelo de sucesso da Copa da Alemanha, em que o governo investiu em infraestrutura, principalmente de transportes, mas deixou os estádios por conta da iniciativa privada, por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs), concedendo o direito de exploração econômica por um tempo determinado.

O consultor esportivo José Bonetti, que já esteve em oito Copas do Mundo e sete Olimpíadas e participou de um seminário do Ministério do Esporte para tratar o assunto, disse que falta, dentro do governo, discutir coisas práticas, desde a real necessidade de construir estádios tão grandes em algumas cidades até a parte sanitária dos locais de competições, como vestiários e alimentação oferecida.

O pesquisador do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Brasília (UnB), João Ernesto Rios, que também participou do seminário, também cobrou a discussão de inovações. “No seminário eu vi a preocupação em não deixar o estádio cair, mas não em propor inovações na infraestrutura, de eficiência energética e modernização de projetos”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil (Danilo Macedo)

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