Foto: César de Oliveira
"O papel da polícia na política pública e da cidadania" foi o tema da audiência pública, realizada no plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), nesta terça-feira, 20/10, presidida pelo vereador Emerson Ferreira (PT) e a presença dos vereadores Miriam Ribeiro (PSDB) e Jailton Santana (PSC). "A participação da comunidade é muito importante, porque a polícia não trabalha sozinha. A união entre a polícia civil, militar e o corpo de bombeiros é de suma importância para o bem comum de toda sociedade", reforçou o coronel Rezende para reforçar a importância da reunião.
O presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Paulo Roberto, falou sobre o grande investimento do governo estadual na segurança pública, porém, segundo ele, há muito o que ser feito. "O sistema penitenciário de Sergipe deixa muito a desejar, as cadeias em pessímo estado, faltando estrutura e dignidade e ainda tem a "tranca" que é um quarto escuro e isolado onde os presos são colocados num "período de adaptação" entre 30 a 90 dias", detalhou.
"Desde 2006 fazemos o acompanhamento das instalações carcerárias em delegacias não só na capital como em todos os municípios de Sergipe. O Ministério Público solicitou a interdição de várias delegacias, por se verificar que não eram adequadas para recepcionar presos", acrescentou o promotor de Justiça, Dejaniro Jonas informando que durante visitas ainda foram diagnosticados casos de tuberculose e Aids entre o detentos. "Foi comprovado também policiais desempenhando várias atividades ao mesmo tempo, prejudicando assim a sua principal função", revelou.
A superlotação nas delegacias e o combate as drogas também foram destacadas pelo promotor. "Foram criadas 630 vagas no sistema prisional em Sergipe. Porém essas vagas não são suficientes para suprir a quantidade de presos nas delegacias. É necessário o combate com urgência do consumo de drogas, principalmente do crack que vem levando muitos adultos e jovens, prematuramente, à violência e, consequentemente, à sobrecarga no sistema prisional", finalizou Dejaniro.
O representante da Associação Beneficente dos Servidores Policiais de Sergipe, Cabo Silvério Palmeira, reportou-se sobre os deveres que são cobrados da categoria. O participante aproveitou a audiência para pedir apoio aos vereadores e de todos os órgãos, no sentido de reforçarem o atendimento às reivindicações do servidor policial, como, por exemplo, a definição de uma carga horária "humana".
Vereadores
O parlamentar Jailton Santana (PSC) considerou o assunto muito abrangente e de grande importância para ser discutido em apenas uma manhã. " Porém observo nas delegacias que direitos humanos em quase todas as situações, só funcionam para os presos, enquanto o policial mesmo sofrendo com as péssimas condições de trabalho não é levado à sério", denunciou.
A vereadora Miriam Ribeiro (PSDB) concordou com Jailton Santana e acrescentou que o comportamento "agressivo e irregular de alguns policiais, não é culpa exclusivamente dele e sim da falta de praparo para o exercício da profissão". Segundo Miriam Ribeiro, todos são responsáveis; governo, polícia e a própria sociedade.
O presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Paulo Roberto, falou sobre o grande investimento do governo estadual na segurança pública, porém, segundo ele, há muito o que ser feito. "O sistema penitenciário de Sergipe deixa muito a desejar, as cadeias em pessímo estado, faltando estrutura e dignidade e ainda tem a "tranca" que é um quarto escuro e isolado onde os presos são colocados num "período de adaptação" entre 30 a 90 dias", detalhou.
"Desde 2006 fazemos o acompanhamento das instalações carcerárias em delegacias não só na capital como em todos os municípios de Sergipe. O Ministério Público solicitou a interdição de várias delegacias, por se verificar que não eram adequadas para recepcionar presos", acrescentou o promotor de Justiça, Dejaniro Jonas informando que durante visitas ainda foram diagnosticados casos de tuberculose e Aids entre o detentos. "Foi comprovado também policiais desempenhando várias atividades ao mesmo tempo, prejudicando assim a sua principal função", revelou.
A superlotação nas delegacias e o combate as drogas também foram destacadas pelo promotor. "Foram criadas 630 vagas no sistema prisional em Sergipe. Porém essas vagas não são suficientes para suprir a quantidade de presos nas delegacias. É necessário o combate com urgência do consumo de drogas, principalmente do crack que vem levando muitos adultos e jovens, prematuramente, à violência e, consequentemente, à sobrecarga no sistema prisional", finalizou Dejaniro.
O representante da Associação Beneficente dos Servidores Policiais de Sergipe, Cabo Silvério Palmeira, reportou-se sobre os deveres que são cobrados da categoria. O participante aproveitou a audiência para pedir apoio aos vereadores e de todos os órgãos, no sentido de reforçarem o atendimento às reivindicações do servidor policial, como, por exemplo, a definição de uma carga horária "humana".
Vereadores
O parlamentar Jailton Santana (PSC) considerou o assunto muito abrangente e de grande importância para ser discutido em apenas uma manhã. " Porém observo nas delegacias que direitos humanos em quase todas as situações, só funcionam para os presos, enquanto o policial mesmo sofrendo com as péssimas condições de trabalho não é levado à sério", denunciou.
A vereadora Miriam Ribeiro (PSDB) concordou com Jailton Santana e acrescentou que o comportamento "agressivo e irregular de alguns policiais, não é culpa exclusivamente dele e sim da falta de praparo para o exercício da profissão". Segundo Miriam Ribeiro, todos são responsáveis; governo, polícia e a própria sociedade.
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