terça-feira, 10 de abril de 2012

DÉDA VAI AOS ESTADOS UNIDOS EXPOR OPORTUNIDADES PARA INVESTIMENTOS EM SERGIPE.

Foto:  Arquivo/Ascom

A assinatura de contratos de financiamento com o Banco Mundial num valor global de US$ 3,5 bilhões. Este deverá ser o saldo da viagem dos governadores do Nordeste aos Estados Unidos, acompanhados da presidenta Dilma Rousseff. Os recursos irão compensar a queda da receita do Fundo de Participação dos Estados e da arrecadação do ICMS, devido à crise econômica e às ações do Governo Federal voltadas a estimular a Indústria.

Um momento decisivo da viagem ocorrerá nesta terça, 10, quando os governadores participarão do evento denominado 'Nordeste Brasileiro: oportunidades de Investimento e Investindo em Oportunidades', em Washington DC, capital do país. Na ocasião, haverá uma série de apresentações voltadas a demonstrar as oportunidades que cada um dos estados nordestinos oferece a investimentos privados. Entre elas, a denominada 'Sergipe – Estado de Oportunidades', tendo à frente o governador Marcelo Déda.

Diante de dirigentes do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird – Banco Mundial) e de potenciais investidores norte-americanos e internacionais, Déda demonstrará como Sergipe se tornou um Estado de oportunidades para investimentos.

Para isso, o governador descreverá Sergipe como um Estado de 22 mil km quadrados de área que conta com dois milhões de habitantes e possui os melhores indicadores sociais da região. Em meio aos números estarão o IDH (2007) de 0,770, o mais elevado da região Nordeste, e o PIB per capita (2009) de R$ 9.787,25, o 1º do Nordeste, frente à média regional de R$ 8.167,75.

Outro dado relevante que será citado por Déda é a geração de empregos formais, que pulou de 10.785, em 2006, para 19.213 em 2011.

Investimentos

Ao retratar os investimentos privados em Sergipe, o governador citará números do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), que já atraiu 550 empresas desde o seu início; além de lembrar os investimentos da Petrobrás, que apenas em 2012 chegaram a US$ 1 bilhão; e da Vale, que estão sendo intensificados por meio do Projeto Carnalita, podendo atingir US$ 4 bilhões.

“A intenção do Banco Mundial é abrir as informações sobre a região para o empresariado dos Estados Unidos e de outros países que têm parcerias com o Banco Mundial", explica Déda, que na reunião também irá se referir à Votorantim, maior fábrica de cimento do Nordeste, e à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), também instalada em Sergipe e responsável por atender 25% da demanda da região.

As empresas Ambev (bebidas), Crown (latas de alumínio), Desenvix (energia eólica), Fafen (Fertilizantes: Amônia e Uréia), Rio Verde (Potássio) e Azaléia (Calçados) também estarão entre as citadas pelo chefe do executivo estadual.

Ainda em sua apresentação, o governador irá abordar os principais investimentos públicos federais e estaduais em andamento no Estado, que têm culminado na melhoria de rodovias e duplicação da BR-101; na reforma do sistema de Saúde; na redução da pobreza; na expansão da educação superior e técnica e na melhoria da infraestrutura turística.

Potencial

O potencial sergipano para abrigar novos investimentos será retratado ainda por meio de uma ilustração na qual Déda demonstra o universo presente nas áreas compreendidas dentro dos raios de 500 ou 1000 km em torno do Estado.

No primeiro caso, o mercado consumidor chega a 30 milhões de pessoas (equivalente a uma Austrália ou dois Chiles) e o PIB a US$ 250 bilhões. No segundo, o mercado consumidor atinge 50 milhões de pessoas (equivalente à Espanha) e o PIB, US$ 395 bilhões.

Déda também irá assegurar que o Governo do Estado tem criado condições para que essa realidade seja explorada, seja por meio da restauração de rodovias e do terminal portuário; da ampliação do aeroporto, ou da implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) vizinha ao Porto sergipano.

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