Até que a Superintendência da Infraero em Sergipe conclua os serviços de desemborrachamento da pista 11 do aeroporto de Aracaju, estão proibidas operações de pousos e decolagens em momentos em que esteja chovendo. A proibição é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), depois que no levantamento anual realizado pela Infraero foi detectada nesta pista do aeroporto de Aracaju a falta de aderência. O fato foi comunicado à Anac, que proibiu pousos e decolagens de aeronaves quando houver ocorrência de chuva.
As obras para solucionar o problema serão iniciadas nesta quinta-feira, nos 200 metros de pista onde o baixo coeficiente de atrito foi detectado. “Vamos intensificar os trabalhos, porque nossa prioridade é a segurança dos passageiros”, disse o superintendente em exercício da Infraero em Sergipe, Gilnei Vidigal, acrescentando que a previsão é que os trabalhos durem oito dias, mas ele acredita que podem ser concluídos antes.
Inicialmente será feito o desemborrachamento da pista, ou seja, uma espécie de lavagem para retirar toda a borracha presente na pista. Depois, será realizada a medição de atrito. Concluídos os serviços, a Anac será comunicada sobre o resultado final, para que possam ser liberadas as operações em dias chuvosos. No entanto, segundo Gilnei Vidigal, se a pista estiver úmida as aeronaves podem decolar e pousar.
Sem desvios
Construída há 22 anos, a pista 11 é responsável por 98% dos pousos e decolagens no aeroporto de Aracaju, que dispõe de outra pista, a 29, que está funcionando normalmente. Entretanto, sua utilização depende da posição do vento. Apesar da proibição de uso em dias chuvosos, o superintendente da Infraero em exercício disse que desde que isso aconteceu não foi preciso desviar nenhum voo que viria para Sergipe ou cancelar decolagem que partiria daqui. “Felizmente as chuvas não coincidiram com nossos horários de voo”, acrescentou.
Segundo o jornalista e pesquisador de aviação Julio César Lima Vieira, no caso do pouso com pista molhada poderá ocasionar a aquaplanagem da aeronave no momento do toque. Ele disse que o aeroporto de Aracaju tem registro de dois acidentes no pouso sob mau tempo por causa da aquaplanagem. O primeiro ocorreu em março de 1986, com um Boeing 737-200 da Vasp. O jato ultrapassou a pista de aterrissagem e foi parar num terreno argiloso. O segundo, em setembro de 1992, envolveu um Boeing 737-300 da Transbrasil, que também ultrapassou a pista e foi parar no meio do mato. Nos dois casos, os passageiros que estavam a bordo abandonaram as aeronaves pelas saídas de emergência e ninguém saiu ferido.
O aeroporto de Aracaju tem atualmente 14 voos diários, boa parte deles concentrada nos períodos da tarde e madrugada. Este ano, até o mês de novembro, 22.513 passageiros embarcaram na capital sergipana, sendo que durante todo o ano passado foram 19.281 embarques. O total de desembarques no aeroporto de Aracaju também registrou crescimento. Foram 21.994 durante todo o ano de 2008, contra 26.704 até o mês de novembro deste ano. “Ou seja, somados tivemos um aumento em relação a 2008 de 19%. Isso demonstra que está havendo investimentos do Estado em infraestrutura, possibilitando que mais pessoas estejam vindo a Sergipe”, completou Gilnei Vidigal.
Matéria do Jornal da Cidade
As obras para solucionar o problema serão iniciadas nesta quinta-feira, nos 200 metros de pista onde o baixo coeficiente de atrito foi detectado. “Vamos intensificar os trabalhos, porque nossa prioridade é a segurança dos passageiros”, disse o superintendente em exercício da Infraero em Sergipe, Gilnei Vidigal, acrescentando que a previsão é que os trabalhos durem oito dias, mas ele acredita que podem ser concluídos antes.
Inicialmente será feito o desemborrachamento da pista, ou seja, uma espécie de lavagem para retirar toda a borracha presente na pista. Depois, será realizada a medição de atrito. Concluídos os serviços, a Anac será comunicada sobre o resultado final, para que possam ser liberadas as operações em dias chuvosos. No entanto, segundo Gilnei Vidigal, se a pista estiver úmida as aeronaves podem decolar e pousar.
Sem desvios
Construída há 22 anos, a pista 11 é responsável por 98% dos pousos e decolagens no aeroporto de Aracaju, que dispõe de outra pista, a 29, que está funcionando normalmente. Entretanto, sua utilização depende da posição do vento. Apesar da proibição de uso em dias chuvosos, o superintendente da Infraero em exercício disse que desde que isso aconteceu não foi preciso desviar nenhum voo que viria para Sergipe ou cancelar decolagem que partiria daqui. “Felizmente as chuvas não coincidiram com nossos horários de voo”, acrescentou.
Segundo o jornalista e pesquisador de aviação Julio César Lima Vieira, no caso do pouso com pista molhada poderá ocasionar a aquaplanagem da aeronave no momento do toque. Ele disse que o aeroporto de Aracaju tem registro de dois acidentes no pouso sob mau tempo por causa da aquaplanagem. O primeiro ocorreu em março de 1986, com um Boeing 737-200 da Vasp. O jato ultrapassou a pista de aterrissagem e foi parar num terreno argiloso. O segundo, em setembro de 1992, envolveu um Boeing 737-300 da Transbrasil, que também ultrapassou a pista e foi parar no meio do mato. Nos dois casos, os passageiros que estavam a bordo abandonaram as aeronaves pelas saídas de emergência e ninguém saiu ferido.
O aeroporto de Aracaju tem atualmente 14 voos diários, boa parte deles concentrada nos períodos da tarde e madrugada. Este ano, até o mês de novembro, 22.513 passageiros embarcaram na capital sergipana, sendo que durante todo o ano passado foram 19.281 embarques. O total de desembarques no aeroporto de Aracaju também registrou crescimento. Foram 21.994 durante todo o ano de 2008, contra 26.704 até o mês de novembro deste ano. “Ou seja, somados tivemos um aumento em relação a 2008 de 19%. Isso demonstra que está havendo investimentos do Estado em infraestrutura, possibilitando que mais pessoas estejam vindo a Sergipe”, completou Gilnei Vidigal.
Matéria do Jornal da Cidade
Só não entendo o porque de que não se instala no aerodromo de AJU fingers tornando-o mais morderno e seguro para os passageiros.
ResponderExcluirBela iniciativa da ANAC que obriga a infraero executar a obra .
Agora fica a pergunta ? porque isto exatamente no verão ? não poderis ser feito antes? onde o volume de turistas é bem menor?