O secretário Municipal de Comunicação, Carlos Batalha, nega que acusações da vereadora Lucimara Passos, do PC do B, sejam fruto de qualquer tipo de factóide político. De acordo com o secretário, não se trata de números imaginários, mas de uma apuração feita pela contabilidade da Prefeitura Municipal de Aracaju. "Hoje existe uma dívida apurada, ou seja, empenhada e não paga em 2012 pela PMA de R$ 80 milhões, que se refere à dívida oficial. Os outros R$ 40 milhões são referentes a multas e ações judiciais, além de alguns fornecedores e credores que alegam que a prefeitura tem débito com eles", informa.
Efetivamente o valor que foi deixado em caixa pela gestão do ex-prefeito Edvaldo Nogueira foi de R$ 3 milhões. Mas algumas secretarias estão com o caixa zerado, "a exemplo da Secretaria da Saúde que não tem dinheiro nem para comprar uma injeção", assegura o secretário.
De acordo com a vereadora, a previdência possui um caixa de R$ 200 milhões. Esta informação é confirmada por Carlos Batalha. "É verdade sim que este valor existe, mas a vereadora deveria saber que desse valor, a prefeitura é meramente depositária, pois é um valor exclusivo para o benefício dos servidores. E só podem ser retirados a medida que se aposentam, caso contrário é crime e configura-se apropriação indébita", esclarece.
No programa de rádio matinal, Lucimara Passos também informou que existem recursos na ordem de R$ 50 milhões para obras. O secretário de Comunicação diz que existe, mas é importante esclarecer a população que este valor é específico para uso, ou seja,"estes recursos são oriundos de empréstimos veiculados a essas respectivas obras e só podem ser usados, única e exclusivamente para elas", afirma.
Além disso, dois convênios foram devolvidos por faltarem declarações de adimplência referente a precatórios, são eles um que seria para a pavimentação da Veneza no valor de R$ 700 mil e outro para a construção de um CRAS na ordem de R$ 350 mil. "São obras de um valor que não podemos nos dar o luxo de perder para o benefício da população que foram cancelados por falta de pagamento e isso não pode ser negado, nem escondido, muito menos ser transformado em factóide político", assevera Carlos Batalha.
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