Droga apreendida - Fotos: Reinaldo Gasparoni
Superintendente da Polícia Civil Dr. João BatistaUma investigação de cinco meses levou a Polícia Civil a fazer a apreensão de 20 kg de crack, a maior na história de Sergipe e uma das maiores do ano no Brasil. O comerciante de confecções Jorge Hamilton Silva Santos, 38 anos, foi flagrado na noite de terça-feira, 28, numa casa do conjunto Marcos Freire 3, em Nossa Senhora do Socorro, logo depois de chegar sozinho de viagem a São Paulo (SP), onde adquiriu a droga. Os pacotes com o narcótico estavam dentro das portas e outras partes ocas de um Chevrolet Montana, de cor vermelha e placas MWX-0207. Depois de distribuída e revendida, a substância ilegal renderia até R$ 500 mil. Mais uma vez a Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) participou das investigações.
Segundo o delegado Marcelo Cardoso, da Delegacia Especial de Roubos e Furtos de Veículos (Derfv), a apuração sobre o caso começou no mês de maio deste ano, quando a unidade que ele chefiava à época, a 2ª Delegacia Metropolitana, recebeu a denúncia de que Jorge Hamilton costumava viajar ao Sudeste do país e comprar entorpecentes para trazer a Sergipe. "Acompanhamos seu comportamento até que ele viajou a São Paulo. No seu retorno, fizemos campana e conseguimos flagrá-lo com o material ilícito dentro da carroceria do automóvel", explicou o delegado.
Inicialmente, o acusado alegou que costumava ir a São Paulo para comprar roupas para revender no Nordeste, mas depois admitiu que era apenas uma atividade de 'fachada'. Jorge também confessou que da última vez que viajou, no início do ano, trouxe uma carga de 16 kg de crack. "No momento da prisão, ele disse que levaria esses pacotes para Maceió e que recebeu R$ 10 mil de um homem em São Paulo para cumprir tal tarefa, mas essa versão é inverossímil e contraditória. Vamos seguir investigando para descobrir quem são os fornecedores lá e os distribuidores aqui", informou.
De acordo com Marcelo Cardoso, tudo indica que o crack abasteceria traficantes em Aracaju e região metropolitana. "Essa droga seria, provavelmente, distribuída na capital e também em Socorro e São Cristóvão, mas o preso tentou nos despistar dizendo que ele levaria os pacotes a Alagoas. O infrator também tentou demonstrar que é apensas um portador, mas o seu fornecedor não confiaria uma carga 'valiosa' como essa a um desconhecido", revelou o delegado, informando ainda que Jorge também adquiriu em São Paulo o carro usado na viagem e que transportou a droga.
Questionado por repórteres, o coordenador da Derfv esclareceu que Jorge Hamilton já foi preso anteriormente, em 2007, e respondia a processo em liberdade por receptação e desmanche de veículos furtados e que se for condenado pelo tráfico de drogas, poderá cumprir de 8 a 15 anos de reclusão, em regime fechado. "Também é possível que ele responda por associação ao tráfico e formação e quadrilha, caso localizemos outros comparsas e façamos a ligação entre eles dentro do inquérito", adiantou Cardoso.
Durante a coletiva à imprensa, o superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista Júnior, destacou que a orientação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) é que todas as unidades da corporação combatam o tráfico de narcóticos no estado, independente da área de atuação. "O tráfico é um crime que sempre está associado a outros delitos, como o homicídio, o contrabando de armas de fogo, o furto de carros, o roubo à mão armada e a lavagem de dinheiro. Por isso, é importante fazer frente a essa prática, como forma de prevenção ao crime", comentou.
Ainda conforme João Batista, os casos de tráfico continuam sendo centralizados no Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc), mas todas as delegacias, divisões e departamentos podem e devem contribuir e participar das investigações e operações, tendo em vista a continuidade ágil dos trabalhos. "Essa celeridade e também a parceria com órgãos internos e outros corporações, como a Polícia Militar, tem permitido um grande número de prisões por diversos tipos criminais e também apreensões diversas", acrescentou.
Segundo o delegado Marcelo Cardoso, da Delegacia Especial de Roubos e Furtos de Veículos (Derfv), a apuração sobre o caso começou no mês de maio deste ano, quando a unidade que ele chefiava à época, a 2ª Delegacia Metropolitana, recebeu a denúncia de que Jorge Hamilton costumava viajar ao Sudeste do país e comprar entorpecentes para trazer a Sergipe. "Acompanhamos seu comportamento até que ele viajou a São Paulo. No seu retorno, fizemos campana e conseguimos flagrá-lo com o material ilícito dentro da carroceria do automóvel", explicou o delegado.
Inicialmente, o acusado alegou que costumava ir a São Paulo para comprar roupas para revender no Nordeste, mas depois admitiu que era apenas uma atividade de 'fachada'. Jorge também confessou que da última vez que viajou, no início do ano, trouxe uma carga de 16 kg de crack. "No momento da prisão, ele disse que levaria esses pacotes para Maceió e que recebeu R$ 10 mil de um homem em São Paulo para cumprir tal tarefa, mas essa versão é inverossímil e contraditória. Vamos seguir investigando para descobrir quem são os fornecedores lá e os distribuidores aqui", informou.
De acordo com Marcelo Cardoso, tudo indica que o crack abasteceria traficantes em Aracaju e região metropolitana. "Essa droga seria, provavelmente, distribuída na capital e também em Socorro e São Cristóvão, mas o preso tentou nos despistar dizendo que ele levaria os pacotes a Alagoas. O infrator também tentou demonstrar que é apensas um portador, mas o seu fornecedor não confiaria uma carga 'valiosa' como essa a um desconhecido", revelou o delegado, informando ainda que Jorge também adquiriu em São Paulo o carro usado na viagem e que transportou a droga.
Questionado por repórteres, o coordenador da Derfv esclareceu que Jorge Hamilton já foi preso anteriormente, em 2007, e respondia a processo em liberdade por receptação e desmanche de veículos furtados e que se for condenado pelo tráfico de drogas, poderá cumprir de 8 a 15 anos de reclusão, em regime fechado. "Também é possível que ele responda por associação ao tráfico e formação e quadrilha, caso localizemos outros comparsas e façamos a ligação entre eles dentro do inquérito", adiantou Cardoso.
Durante a coletiva à imprensa, o superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista Júnior, destacou que a orientação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) é que todas as unidades da corporação combatam o tráfico de narcóticos no estado, independente da área de atuação. "O tráfico é um crime que sempre está associado a outros delitos, como o homicídio, o contrabando de armas de fogo, o furto de carros, o roubo à mão armada e a lavagem de dinheiro. Por isso, é importante fazer frente a essa prática, como forma de prevenção ao crime", comentou.
Ainda conforme João Batista, os casos de tráfico continuam sendo centralizados no Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc), mas todas as delegacias, divisões e departamentos podem e devem contribuir e participar das investigações e operações, tendo em vista a continuidade ágil dos trabalhos. "Essa celeridade e também a parceria com órgãos internos e outros corporações, como a Polícia Militar, tem permitido um grande número de prisões por diversos tipos criminais e também apreensões diversas", acrescentou.
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