Depois de ter feito pronunciamento na Câmara dos Deputados denunciando a perseguição ao sargento Jorge Vieira e em protesto pelo que classificou como “Estado de Exceção”, editado por Marcelo Déda em Sergipe, o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) considerou“arbitrária e inaceitável” a punição com cinco dias de detenção imposta ao gestor da Caixa Beneficente da Polícia Militar/SE.
“O sargento Vieira é vítima da tirania de Marcelo Déda por ter manifestado publicamente discordar das práticas antidemocráticas do governo. O governador mandou prender e ameaça tirar a farda de um policial honrado e reconhecido pelas lutas, um líder nacional da PM”.
“Quero manifestar a minha solidariedade ao pai de família e abnegado policial militar Jorge Vieira, que teve sua liberdade cassada pelo governador do Estado. Quero me solidarizar com a dor da sua esposa, dos seus filhos, e da mãe do Vieira, submetidos a esta humilhação e verdadeira execração pública”, desabafou Prado.
Apesar da estréia do Brasil na Copa, Mendonça Prado, permanece em Brasília, em convocação extraordinária, aguardando entrar na pauta de votação a PEC 300/08, que regulamenta o piso nacional militar.
O parlamentar denuncia que “não tendo estabelecido uma relação de respeito e colaboração com o funcionalismo público, o governo Marcelo Deda avança mesquinhamente sobre os servidores, impondo a força do Estado de forma perseguidora e tirânica, para promover a intimidação e a censura à liberdade de pensamento”.
“Às vésperas da eleição, Marcelo Deda tirou a máscara polida de socialista e se revelou um déspota. O governador está cego pelo poder e não enxerga mais a soberania do povo sobre os políticos e os cargos públicos. Como se não bastasse a detenção, ainda ameaça tirar a farda de um homem honrado e reconhecido pela tropa. Uma vergonha, governador!”, reprovou o deputado.
Fonte: blog do Deputado Mendonça Prado (por Eliz Moura)
Nenhum comentário:
Postar um comentário