quarta-feira, 8 de julho de 2009

APROVADA AMPLIAÇÃO DE PROJETO QUE PERMITE TÍTULO PELA INTERNET.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a ampliação do projeto Título Net, que permite aos eleitores solicitar o título eleitoral por meio da internet. A ideia já foi testada em caráter experimental pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) em 2008 com o intuito de atender à necessidade de agilizar o atendimento aos eleitores. Além de fazer o alistamento eleitoral, os interessados poderão fazer transferência e revisão eleitoral.

Depois de fazer o cadastro na internet, o eleitor deve comparecer com documentos de identidade e comprovante de residência para efetivar o cadastro junto a Justiça Eleitoral no prazo de cinco dias úteis.

Se for o caso de transferência e o eleitor não tiver votado e nem justificado, terá que apresentar também o comprovante de pagamento de multa. Para esses casos, a guia de pagamento da multa estará disponível automaticamente ao fim do preenchimento do cadastro.

A vantagem é que o eleitor terá maior comodidade com o novo serviço, pois será atendido, em algumas cidades, com data e hora marcada, além de o processo ser mais confiável pelo fato de ser o próprio requerente que preencherá os dados, restando ao atendente do cartório apenas conferir os documentos apresentados com as informações registradas.

O eleitor poderá ainda escolher o local de votação mais próximo de sua residência e que tem vaga disponível. Ao digitar o CEP, automaticamente aparecerão as opções de seções na localidade.

O que foi autorizado hoje é a segunda fase de implantação do projeto que será dividida em duas etapas, conforme cronograma a ser previamente aprovado pela Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral.

A primeira vai abranger um universo ainda restrito para testar o sistema além do DF, no Paraná, em Rondônia e em São Paulo. Na segunda etapa, o projeto será estendido para todas as unidades da federação.

A proposta foi aprovada por unanimidade pelos ministros da Corte. O presidente, ministro Carlos Ayres Britto manifestou sua adesão à proposta e afirmou que as possibilidades da internet "se colocam a serviço do aperfeiçoamento da Justiça Eleitoral".

Fonte: TSE

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