ADEMA INDICA QUEDA NO ÍNDICE DE CONTAMINAÇÃO POR COLIFORMES FECAIS NAS PRAIAS.

Foto:  Athur Soares

O resultado da coleta e análise da condição de balneabilidade das praias do Estado, feitas nesses dois últimos dias pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização Ambiental da Administração Estadual do Meio Ambiente (Deamon/Adema), demonstra um estágio animador em relação ao relatório anterior. Apesar disso, algumas praias continuam impróprias para banho.

De acordo com o relatório do Deamon, durante o período de avaliação semanal (entre 28 de abril e 06 de maio), o índice de coliforme fecal permaneceu superior ao tolerado pela resolução 274 do Conama, que dita como tolerável a quantidade de 1.000,00 Unidades Formadora de Colônia (UFC) por 100 ml de água.

Conforme o gerente do Departamento, Pericles Azevedo, o quadro mudou para melhor graças à redução das chuvas. Na tentativa de descobrir o que levou as praias que estavam sempre em estado propício para banho a se tornarem impróprias, a Adema irá realizar uma pesquisa assim que o período chuvoso cessar.

Numa avaliação sobre o índice de coliforme fecal acima do permitido pelo Conama, acredita-se que as condições indesejáveis das praias de Aracaju tenham sido consequência das chuvas. As precipitações teriam facilitado o arraste, para o mar, das águas com prováveis acúmulos de dejetos sanitários, associados ao afloramento do lençol freático.

Placas

Não deixando de executar seu papel de órgão que prima pela qualidade de vida da população, a Adema divulgou para a sociedade e imprensa a condição da balneabilidade das praias do estado.

Para dar ainda maior segurança à transparência das condições de banho, o órgão começou a instalar nesta quarta-feira, 5, novas placas de sinalização. As placas levam identificação de ‘Temporariamente Imprópria’ ou de ‘Própria para Banho’, conforme indicar a coleta.

De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e presidente da Adema, Genival Nunes, o trabalho de acompanhamento da balneabilidade nas praias de Aracaju é feito com 24 pontos fixos para.

“Os fiscais da Adema tiveram que recolocar algumas placas que foram roubadas, substituir algumas que estavam danificadas pelo tempo e ainda fixar nos bares (com ponto de balneabilidade) adesivos indicativos da condição de banho”, salientou.