segunda-feira, 26 de abril de 2010

TRAFICANTE É SURPREENDIDO POR POLICIAIS DO DENARC COM 20 KG DE CRACK.

Foto:  André Moreira

Após a decretação da prisão preventiva do traficante Marcelo de Carvalho Silva, 25 anos, por parte do juízo do município de São Cristóvão, o Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) iniciou uma investigação com o intuito de localizar o criminoso. Na noite da última sexta-feira, 23, ele foi encontrado no estacionamento do supermercado Extra, localizado na avenida Tancredo Neves. Marcelo é irmão do traficante Marcos Rogério de Carvalho Silva, 28 anos, atualmente custodiado Copemcan, que foi preso em 1º de outubro do ano passado por agentes da Divisão de Combate a Roubos e Furtos de Veículos.

Os policiais o abordaram no momento em que ele saia de um veículo Fiat Idea. No momento da ação policial, o acusado afirmou que o seu nome não era Marcelo e apresentou uma identidade em nome de Paulo Vítor Carazolo. Ele foi detido e encaminhado para a sede do Denarc para prestar depoimento. Após uma revista detalhada no veículo, os policiais descobriram um mecanismo eletrônico que liberava um compartimento escondido no painel do carro. Nesse local improvável foi encontrado 20 quilos de crack.

“Os marginais escondem as drogas em locais improváveis e tentam com esses recursos ludibriar a atuação da polícia, mas graças ao nosso trabalho de inteligência conseguimos receptar a droga e prender mais esse traficante”, explicou o superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista.

De acordo com o delegado Osvaldo Rezende, a droga estava dividida em 17 tabletes, pesando cada qual cerca de 1,2 kg, totalizando os 20 quilos. A droga tem como origem o estado de São Paulo e foi adquirida pelo preço de R$ 15 mil cada quilo, totalizando R$ 300 mil. A polícia estima que no varejo cada grama de crack produza cerca de três a quatro pedras, no valor de R$ 10,00 cada, podendo movimentar com essa quantidade entre R$ 600 a R$ 800 mil.

Os irmãos Carvalho atuavam no tráfico de substâncias entorpecentes através da abertura de autopeças e revendas de automóveis em Aracaju, funcionando como fachada para o recebimento de cocaína e crack remetidos do Estado de São Paulo. “Eles fazem contato direto com os traficantes paulistas, os quais fornecem quantidades consideráveis de droga com freqüência ao nosso estado”, explicou o delegado Osvaldo Resende. Marcelo vai responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes e falsidade de documento.

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