quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA VACA SERRA/NITERÓI É CONCLUÍDA.

A população dos povoados de Porto da Folha, Vaca Serrada e Niterói já conta com a nova rodovia, a SE-179, que está asfaltada e com a sinalização horizontal finalizada. As obras, antes mesmo de sua conclusão, têm garantido um tráfego tranquilo na região e também daqueles que necessitam deslocar-se a negócio ou para a travessia de Niterói para o município alagoano de Pão de Açúcar - que faz fronteira com Sergipe e são margeados pelo rio São Francisco.

A ação do Governo do Estado está sendo realizada pelo Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER) em um investimento superior a R$ 14 milhões. A SE-179 possui 32 km de extensão, sua plataforma possui nove metros no total, a pista de rolamento consta de 3,5 metros para cada lado e o acostamento com um metro em cada. Na obra, que se encontra em fase final, estão sendo desenvolvidos os trabalhos de implantação de meio-fio e descidas d’água em toda a extensão, e por fim será implantada a sinalização vertical (placas).

Segundo o motorista de uma linha de microônibus, Josinaldo Campos Souza, a rodovia pavimentada beneficiou muito o transporte das pessoas da região. “Antes eu levava 1 hora e 30 minutos para chegar aqui em Niterói. O meu carro estourava o pneu, a suspensão quebrava, gastava muito combustível, mas a situação melhorou. Hoje são cerca de 40 minutos de viagem e maior conservação do veículo”, afirmou o motorista.

“Aqui parecia que estávamos esquecidos. Antes você saía de um buraco para cair em outro, demorava duas horas de viagem para chegar aqui. Hoje está mais fácil, a viagem é rápida. Em uns 20 minutos você chega aqui”, enfatizou o aposentado Pedro Cardoso de Souza, 63, morador de Niterói. E acrescenta: “O rio agora, nos finais de semana, fica cheio de gente de fora; até o fluxo da balsa está maior”.

Os povoados que têm como via principal de acesso a Rota do Sertão, possuem uma rodovia que se diferencia da Rota em sua altitude. A SE-179 pode ser lembrada como uma montanha russa, caracterizada por várias elevações e depressões que, na linha do horizonte, assemelha-se à diversão dos parques. Pouco povoada em suas margens, esta rodovia possui ares de deserto, visto que na sua vegetação predomina a palma, planta xerófita, ou seja, adaptada para climas semiáridos e que contribui para a alimentação do gado, além de servir como objeto paisagístico e cerca viva.

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