Uma operação conduzida por policiais civis da Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal) e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), com o apoio do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE), culminou na manhã desta quinta-feira, 21, com a prisão de uma quadrilha especializada em crimes de seqüestro relâmpago.
Foram presos o líder do bando, José Robilson de Matos Santana, que já cumpriu pena no sistema prisional da Bahia por conta de um crime de latrocínio e tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça baiana; Jeferson da Silva Araújo, Danilo Dantas de Lima, Robson Santos Souza. Maraísa Casaes dos Santos e Daiane Santos Nascimento.
O grupo foi preso, em flagrante, pelo crime de formação de quadrilha. Eles estavam abrigados em uma casa localizada no bairro Coroa do Meio, onde funcionava anteriormente uma boate. Com Robilson os policiais encontraram um revólver calibre 38 com seis munições. De acordo com a policia, os criminosos estavam em Aracaju há 45 dias e são responsáveis por um seqüestro relâmpago registrado no dia 23 de setembro deste ano que teve como vítima o empresário sergipano Carlos Todeschini.
“Após o crime, que teve como vítima o empresário sergipano, passamos a investigar o caso e chegamos a identificação dos integrantes do bando. Hoje pela manhã conseguimos efetuar a prisão de todos que planejavam fazer uma nova vítima nesta manhã”, explicou a coordenadora operacional da Copcal, delegada Nalile de Castro. Uma proprietária de uma pizzaria de Aracaju também foi vítima do grupo. Nos dois casos o bando contabilizou uma soma em dinheiro de cerca de R$ 20.000,00.
Segundo a polícia, o bando agia da seguinte forma: atraiam as vítimas com a promessa de fazer negócios. As vítimas eram então rendidas e levadas ao cativeiro na casa onde eles estavam abrigados em Aracaju. Parte do grupo realizava saques, outros integrantes abordavam as vítimas enquanto as mulheres tomavam conta do cativeiro e das vítima. No local foram encontrados vários aparelhos celulares, filmadora, instrumento musical, jóias, perfumes óculos. Há a suspeita de que o bando tenha agido por diversas vezes na Bahia.
Elemento surpresa
A ação da polícia foi iniciada no início da manhã desta quinta-feira e as prisões foram realizadas pelos agentes da Copcal e do Dipol e por policiais militares do Comando de operações Especiais (COE). “O COE participou diretamente da operação com o suporte do CPMC com o intuito de dá apoio na execução das prisões desse grupo. Fizemos o cerco em toda área e a incursão no interior da residência para que o elemento surpresa fosse fundamental para o sucesso da ação policial”, explicou o comandante interino do policiamento militar da capital, coronel Enilson Aragão.
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