Nesta segunda-feira, 29, o deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, apresentou pronunciamento na tribuna da casa, onde deixou claro que após as suas denúncias baseadas em documentos, que foram apresentados ao Ministério Público, as contratações dos 1.700 cargos, pelas fundações, foram impedidos pelo Tribunal de Contas do Estado.
De posse de provas de suas afirmações, o democrata leu uma passagem do editorial publicado esta semana pelo jornal Cinform, que discorre um texto intitulado “A Saúde e a baderna”, onde são tratadas as contradições do discurso da bancada de apoio ao governo com a realidade.
No momento em que o deputado foi se pronunciar e apresentar evidências que dão suporte às acusações do deputado, os membros da bancada de situação não estavam presentes no plenário. “Os fujões saíram do plenário. Quem não tem argumentos se retira”,disse.
De acordo com Augusto Bezerra, a pratica da Saúde durante a gestão do ex-secretário Rogério Carvalho, poderia ser considerada 'prevaricação'. “Pegar um Hospital já construído e derrubar para atribuir a construção à administração atual é prevaricação. Justificar necessidade de contratação de 1.700 cargos,através da construção do Hospital de Boquim e do Hospital de Endemias, que não pegam mais de 40 ou 50 funcionários cada um”,complementou.
Augusto Bezerra disse estar mais tranquilo, pois após as suas denúncias, o próprio Tribunal de Contas, através da sua auditoria, além do Ministério da Saúde e da ANVISA, realizarão a fiscalização do Hospital Governador João Alves Filho.
“A criação de 1.700 cargos seriam a criação de 1.700 cargos comissionados, um verdadeiro trem bala e o Governo, sempre atrasado, enviou para a Assembleia Legislativa um projeto que eu já tinha proposto, o qual se trata de leva os médicos que não aderiram às fundações e estão em casa”, concluiu.
Além do Jornal Cinform, o deputado apresentou um vídeo contendo uma reportagem exibida pela TV Sergipe sobre o posicionamento do Tribunal de Contas de Sergipe acerca das contratações das fundações, onde a conselheira Izabel nabuco D'ávila impediu a contratação temporária de funcionários pelas fundações.
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